"Para Aécio, a estrada para o Planalto é mais tortuosa. Ela inclui composições políticas que superem a atual dicotomia entre PT e PSDB, menos desequilíbrios regionais e uma nova agenda de reformas. Seu horizonte de alianças inclui partidos que hoje fazem parte da base do governo. Na sexta-feira 21, por exemplo, ele tricotou em Fortaleza com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o governador Cid Gomes (PSB) e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). O governador de Minas deixou o Ceará convencido de que, quando terminar de escalar a montanha da disputa interna, vislumbrará uma chapa com Ciro Gomes de vice, o apoio irrestrito de um Serra candidato à reeleição e a bênção velada de Lula. É um sonho para se contrapor ao pesadelo dos tucanos. Se Serra ganhar a briga no PSDB, mas perder a eleição presidencial para o PT, a legenda vai minguar. Ela ainda terá bases fortes no Sul e no Sudeste porque são muitas as chances de Aécio fazer seu sucessor e de Geraldo Alckmin retornar ao Palácio dos Bandeirantes. Mas isso é tudo o que Serra não quer."
Texto da reportagem de capa da revista IstoÉ com data de amanhã (31/8):
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