EFE - Motoristas cobrem os retrovisores com as cores da bandeira nacional, caixas de supermercados vestem casacos das grandes seleções, políticos e cidadãos exibem toda sexta-feira a camisa dos Bafana Bafana e em alguma igreja os fiéis usam cornetas para dizer "amém". As lojas vendem sapatos com as cores das equipes, bares e restaurantes se decoram com as 32 bandeiras dos países classificados, difundem-se as apostas e as previsões na internet e os torcedores se cumprimentam uns aos outros perguntando-se se já têm ingressos para o Mundial. Faltando exatamente um mês para a bola rolar na Copa do Mundo de 2010, milhares de sul-africanos fazem fila para tirar foto com a taça dourada, que já percorre o país após um périplo pelos cinco continentes e que chegará a Johanesburgo em 6 de junho, onde permanecerá até 11 de julho pela seleção campeã. Se depender da enorme procura por ingressos, dos quais só restam 10% - segundo dados da Fifa -, a organização da Copa tem bons motivos para crer que a África do Sul promoverá um grande evento. "Esta Copa será um sucesso", resumiu categoricamente há 15 dias o presidente da Fifa, Joseph Blatter. Para ele, a África do Sul já estava então preparada para realizar o Mundial "amanhã mesmo". A África do Sul levou a sério a organização do evento, não apenas pelo que significa organizar o espetáculo esportivo mais apaixonante do mundo, mas porque o entende como uma oportunidade de se apresentar ao mundo como um país moderno, avançado e responsável. "Nosso país está a ponto de se situar sob o microscópio e a votação", advertiu este fim de semana o presidente sul-africano, Jacob Zuma, que comparou o momento com as primeiras eleições democráticas do país, em 1994, as quais puseram a África do Sul na capa da imprensa mundial. Na realidade, o país está há muito tempo se preparando para o torneio, quase desde o momento em que foi eleita sede, em 2004, após aumentarem as críticas e previsões pessimistas sobre um Mundial catastrófico, sem infraestrutura e com índices de violência desalentadores. A insegurança nas ruas continua um mal endêmico, do qual a África do Sul precisará de décadas para reduzir drasticamente. Mas a organização da Copa, ciente de suas debilidades, fez tudo a seu alcance para que a competição não se transforme em uma desagradável crônica de incidentes que tire os gols das manchetes principais. "Estamos preparados para oferecer uma Copa segura não hoje, nem amanhã, mas ontem", assegurou o Comissário da Polícia, o general Bheki Zele. Segundo ele, as nove sedes do Mundial serão permanentemente vigiadas por 46 mil agentes de segurança. As Forças Armadas concluíram seus exercícios de treinamento e mobilizaram seus recursos a serviço da Copa e a Interpol elogiou o plano de segurança da África do Sul. Nem sequer as ameaças de grupos terroristas muçulmanos ou de extrema direita abalaram a confiança da organização. Fica para trás o principal susto para o torneio, quando no início do ano a seleção de Togo sofreu um atentado às vésperas da Copa, na fronteira de Angola com o Congo, o que alarmou a Fifa e os analistas internacionais. Mas a Federação espantou o medo e os sul-africanos já dançam nas ruas ao ritmo das cornetas, aprendem lições de Diski Dance e esperam a possibilidade de acompanhar os jogos em telões, alguns deles pela primeira vez em 3D, ou nos estádios que receberam investimentos milionários da África do Sul. Aeroportos e rodovias renovadas, novos serviços de transporte e humanização de áreas próximas aos estádios são alguns dos benefícios já concretizados pela organização do Mundial. Só falta o Soccer City, estádio da cerimônia de abertura e da final, ser inaugurado. A sorte está lançada. A essas alturas não resta tempo para mais nada além de retoques e para tentar convencer diferentes grupos sociais descontentes que adiem protestos contra o Governo até o fim do Mundial. "Ninguém, em qualquer evento e com qualquer tipo de precauções em logística, telecomunicações e transportes, pode garantir que tudo ocorra bem. Mas estou convencido de que será um sucesso", afirmou Blatter. O mesmo sucesso que os torcedores sul-africanos desejam aos Bafana Bafana, que conta também com o apoio do mundo do rúgbi, outra paixão nacional na África do Sul. O clima de harmonia social no país é inédito graças ao esporte, em um território historicamente castigado por conflitos".
O DJ Ivis através de nota de sua assessoria jurídica informa que 'aguarda o curso da investigação e cumpre a decisão de medida protetiva, além de permanecer à disposição da Justiça'. DJ Ivis é acusado de bater na ex-esposa a arquiteta Pamella Holanda. Nesta segunda-feira (12 de julho) a juiz Maria José Sousa Rosado de Alencar negou pedido de Ivis para que fosse removido da Internet o vídeo onde aparece ele batendo em Pamella. A juiz negou também a solicitação para que Pamella fosse proibida de comentar a agressão na imprensa, 'principalmente onde cite a filha menor'. - Ela (Pamella) comunicou a imprensa fatos mentirosos relativos à violência doméstica veiculada em sites de Internet prejudicial a minha reputação", alegava DJ Ivis. - Não verifico no conteúdo divulgado qualquer conduta que ultrapasse o direito de expressão. Em isso, ocorrendo, torna-se impossível analisar o pedido, além de quer a concessão de tal pretensão, nos moldes formulados representaria ao direi
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