O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, afirmou nesta quinta-feira (23) que existem "ameaças graves" contra as embaixadas em Roma, depois da explosão, em menos de duas horas, de dois pacotes-bomba nas representações diplomáticas da Suíça e do Chile. Duas pessoas ficaram feridas nos ataques.
Frattini recomendou ainda que todas as embaixadas italianas espalhadas pelo mundo entrem em estado de alerta contra possíveis ataques. Todas as sedes diplomáticas de Roma passam por inspeção policial, segundo um porta-voz da corporação.
"É um fato grave, uma ameaça grave contra as representações diplomáticas", declarou o ministro à Agência Ansa. Segundo ele, "é ainda muito cedo para dizer qual a origem" dos artefatos enviados nesta quinta-feira às embaixadas da Suíça e do Chile em Roma, que deixaram duas pessoas feridas. Ele pediu, no entanto, para "evitar alarmismo", uma vez que a polícia "investiga o episódio". Frattini informou ainda que nenhum grupo reivindicou os atentados até o momento.
Ataques
O ataque à embaixada chilena ocorreu menos de duas horas após a explosão na representação suíça. Um funcionário chileno, que não teve o nome revelado, se feriu ao abrir o pacote-bomba, mas não corre risco de morte.
Horas antes, um outro pacote-bomba explodiu na cidade, na embaixada da Suíça, deixando o funcionário que abriu o embrulho gravemente ferido. Ele foi levado ao hospital Umberto I e corre o risco de perder a mão esquerda.
A esposa do funcionário, Naiyana, disse que a "avisaram às 12h30 da Embaixada". "Quando soube da bomba, eu temi pela vida dele. Agora me disseram que só tem problema nas mãos, mas ainda estou preocupada", afirmou.
"Meu marido trabalha como empregado no correio da embaixada [suíça] há seis anos e, antes desta manhã, nunca tinha acontecido nada do tipo. Não consigo entender como isso foi possível nem quem possa ter sido. A Suíça é um país tão tranquilo, neutro...", manifestou Naiyana, que aguarda para ver o marido no setor de cirurgia do hospital onde está internado.
Alarme falso
Havia a suspeita de uma terceira bomba após a identificação de um pacote suspeito na embaixada da Ucrânia em Roma. A polícia foi chamada, o prédio isolado, mas ao final tratava-se de um alarme falso.
Também foi registrado um alarme falso de bomba próximo a Campidoglio, a sede da prefeitura de Roma. Logo após receberem uma chamada telefônica com a ameaça de uma bomba no local, um grupo de agentes revistou o lugar e não encontrou nenhum artefato explosivo.
Frattini recomendou ainda que todas as embaixadas italianas espalhadas pelo mundo entrem em estado de alerta contra possíveis ataques. Todas as sedes diplomáticas de Roma passam por inspeção policial, segundo um porta-voz da corporação.
"É um fato grave, uma ameaça grave contra as representações diplomáticas", declarou o ministro à Agência Ansa. Segundo ele, "é ainda muito cedo para dizer qual a origem" dos artefatos enviados nesta quinta-feira às embaixadas da Suíça e do Chile em Roma, que deixaram duas pessoas feridas. Ele pediu, no entanto, para "evitar alarmismo", uma vez que a polícia "investiga o episódio". Frattini informou ainda que nenhum grupo reivindicou os atentados até o momento.
Ataques
O ataque à embaixada chilena ocorreu menos de duas horas após a explosão na representação suíça. Um funcionário chileno, que não teve o nome revelado, se feriu ao abrir o pacote-bomba, mas não corre risco de morte.
Horas antes, um outro pacote-bomba explodiu na cidade, na embaixada da Suíça, deixando o funcionário que abriu o embrulho gravemente ferido. Ele foi levado ao hospital Umberto I e corre o risco de perder a mão esquerda.
A esposa do funcionário, Naiyana, disse que a "avisaram às 12h30 da Embaixada". "Quando soube da bomba, eu temi pela vida dele. Agora me disseram que só tem problema nas mãos, mas ainda estou preocupada", afirmou.
"Meu marido trabalha como empregado no correio da embaixada [suíça] há seis anos e, antes desta manhã, nunca tinha acontecido nada do tipo. Não consigo entender como isso foi possível nem quem possa ter sido. A Suíça é um país tão tranquilo, neutro...", manifestou Naiyana, que aguarda para ver o marido no setor de cirurgia do hospital onde está internado.
Alarme falso
Havia a suspeita de uma terceira bomba após a identificação de um pacote suspeito na embaixada da Ucrânia em Roma. A polícia foi chamada, o prédio isolado, mas ao final tratava-se de um alarme falso.
Também foi registrado um alarme falso de bomba próximo a Campidoglio, a sede da prefeitura de Roma. Logo após receberem uma chamada telefônica com a ameaça de uma bomba no local, um grupo de agentes revistou o lugar e não encontrou nenhum artefato explosivo.
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