“Temos que atender a demanda do crescimento que estamos tendo. Se nós visualizarmos não só a Copa do Mundo, nós temos a ExpoCeará, grandes obras públicas e grandes vendas que foram realizadas no último ano e meio para ser construídas”. O desafio proposto é do novo presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), Marcos Novaes (C. Rolim).
Segundo ele “grandes obras já foram vendidas. Para a Cooperativa, o ano do consumo é agora, o de 2011, pois o ano passado foi o grande ano de vendas, como agora em 2011 esperamos que seja, mas a grande base é de construção”.
Marcos Novaes em entrevista ao Estado disse que “além da capacitação dos fornecedores, nós vamos procurar insistentemente programas de treinamento e qualificação dos nossos colaboradores”. Quanto à importação de trabalhadores, Novaes lembra que “é um fato que demonstra a gravidade da crise que estamos atravessando de mão de obra. Mas nós somos agentes exportadores de mão de obra. Muitas da empresas que estão aqui constituídas elas têm obras em outros estados do Brasil. A mão de obra mais qualificada é a nossa”.
Mas ele considera que para as obras da Copa 2014 em Fortaleza “temos que fazer um trabalho de formação de nova mão de obra”. Para Novaes, “além de valorizar a mão de obra que aqui estar com treinamento, com atividades sociais e não só com salário. Pois às vezes se têm muito na cabeça que o funcionário quer receber um salário maior. Sem dúvida é bom receber um salário maior para pagar as contas da gente, mas às vezes ele quer uma valorização com um trabalho digno, quer um reconhecimento, quer uma atuação como feito agora no dissídio com o Sinduscon com o fornecimento de uma bolsa alimentação. Então estes outros fatores são que seguram a mão de obra”.
Novaes lembra que “a grande base da Cooperativa nessa ação específica da Copa do Mundo será na formação e capacitação de mão de obra. Na base educacional é isso. Mas em outros fatores de expansão da Cooperativa existem outros quilates de importância tal qual. Inclusive nós temos alcançado a elevação de valores dos pisos salariais, que se não forem bem controlados vai passar para o produto final. Então nós temos um trabalho, como Cooperativa, de ser um agente regulador de preço de mercado. É uma missão nossa.”
Otacílio Valente (Colmeia), que passa a presidência hoje à noite para Novaes, disse “que hoje o trabalhador da Construção Civil ele tem café da manhã, almoço, vale transporte, cesta básica e salários que são acima da média de muitas outras atividades econômicas. Um profissional hoje a Construção Civil, bombeiro, eletricista, carpinteiro, pedreiro, ganha em média mil e quinhentos reais por mês”.
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