"Caros amigos
A construção da megabarragem do Castanhão com 6,5 bilhões de m3 de acumulação e do Eixão das Águas para transportar 22 m3/s parecem-me ter sido dois erros crassos de engenharia do ponto de vista hidrológico, incompatíveis com a realidade de nossa Região e, em particular, do Estado do Ceará. Pergunto aos meus caros web-leitores: deveremos esquecer isto? No meu primeiro ano de Escola de Engenharia, em Recife-PE, onde me formei, aprendi que erros de engenharia não devem ser escondidos e devemos ter a hombridade de reconhecer os nossos próprios erros porque “engenharia é um processo contínuo de aprendizado”. Afinal, a hidrologia é uma ciência relativamente nova e deve ter um pouco mais de 80 anos de existência. Quando me formei em engenharia em Recife, em 1960, não tinha a cadeira de hidrologia. A Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro foi pioneira no ensino desta ciência no Brasil a partir de meados da década de 50, tendo o saudoso professor Theóphilo Ottoni o seu primeiro professor no Curso de Obras Hidráulicas daquela instituição superior de ensino. Há um adágio que diz: “é errando que se aprende”. Não vejo nisto nada de mal. Um outro adágio diz: ”errar é humano, insistir no erro é diabólico”. Neste aspecto, sinto-me, como cidadão, na obrigacão de fazer o “contra-ponto” ou, como dizem os advogados, “fazer o contraditório”. Deixo ao leitor, em face do exposto, a tarefa de tirar suas próprias conclusões. Vejam acima o artigo. Atenciosamente, Cássio"
P.S. – Para suprir a necessidade de estudos mais consistentes das obras hidráulicas do Nordeste brasileiro, o DNOCS me mandou ao Rio de Janeiro em duas oportunidades: a primeira, no ano de 1962 para cursar a cadeira de Hidrologia do Curso de Obras Hidráulicas da Escola Nacional de Engenharia e em 1965 para a Pontíficia Universidade Católica-PUC , também do Rio Janeiro, freqüentar o Curso de Engenharia Civil na Especialidade de Barragens e, em ambas oportunidades, tive a felicidade de ser aluno do eminente professor Theóphilo Ottoni na cadeira de Hidrologia.
P.S. – Para suprir a necessidade de estudos mais consistentes das obras hidráulicas do Nordeste brasileiro, o DNOCS me mandou ao Rio de Janeiro em duas oportunidades: a primeira, no ano de 1962 para cursar a cadeira de Hidrologia do Curso de Obras Hidráulicas da Escola Nacional de Engenharia e em 1965 para a Pontíficia Universidade Católica-PUC , também do Rio Janeiro, freqüentar o Curso de Engenharia Civil na Especialidade de Barragens e, em ambas oportunidades, tive a felicidade de ser aluno do eminente professor Theóphilo Ottoni na cadeira de Hidrologia.
Eng. Cassio Borges
(85) 3456-6100 - (85) 9984-6104
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