A investigação do escândalo dos kits sanitários no Ceará que culminou com a afastamento do presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Santiago, está parada. Tudo porque o Tribunal de Justiça do Ceará expediu um mandado de segurança suspendendo a investigação por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O mandado assinado pelo desembargador Haroldo Correia Máximo manda suspender o processo 05519/2011-2 que trata do convênio entre a Secretaria Estadual de Cidades e a Sociedade de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Pacajus, acusada de desviar recursos para construção de kits sanitários na cidade.
A notificação de Haroldo Máximo determina também a suspensão da tramitação de todos processos em que o nome do ex-coordenador jurídico da Secretaria das Cidades, George de Castro Júnior, tenha sido incluído como responsável solidário. Segundo o despacho do desembargador até o julgamento final do mandado de segurança tudo relativo aos kits sanitários está suspensos.
A decisão do Tribunal de Justiça foi entregue na tarde de ontem (25) por um oficial de Justiça durante a sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado. A assessoria de imprensa do TCE informa que o Tribunal está tomando as medidas cabíveis para reverter "o mais rápido possível a decisão" do desembargador Haroldo Máximo.
Jurandir Santiago está envolvido no escândalo porque na época (2010) que a verba liberada para os kits sanitários ele era secretário adjunto de Cidades. O esquema teria desviado mais de R$ 1 milhão de recursos para a construção dos banheiros comunitários
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