Uma doença crônica, não contagiosa e que pode ser controlada, mas que compromete a autoestima e se não tratada adequadamente pode acarretar outros problemas de saúde. Especialistas aproveitam o Dia Mundial da Psoríase (29/10). em 27 de outubro, para distribuir folhetos explicativos e orientar a população sobre como identificar a doença, quais as formas de tratamento, além de ajudar a reduzir o preconceito contra o mal que atinge cerca de 2% da população brasileira. A ação de conscientização acontecerá na Praça do Ferreira, das 8 às 13 horas.
A presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-CE) e coordenadora da campanha no Ceará, a médica dermatologista Maggy Poti, explica que os prejuízos psicológicos e sociais provocados pela psoríase são enormes. “O preconceito é ainda um dos grandes empecilhos na luta contra a doença. Por isso, é tão importante a informação sobre o que é a psoríase, como tratá-la, minimizando os danos emocionais e sociais causados às vítimas do transtorno”, ressalta.
Um dos maiores pesquisadores em psoríase no mundo, o dermatologista Alan Menter, diz que a psoríase causa um impacto devastador na qualidade de vida dos doentes. “Ela chega a ser tão impactante quanto o câncer e a insuficiência cardíaca. A doença está associada a problemas de coração, diabetes, obesidade, casos de depressão e suicídio”, enfatiza.
Causas e tratamentos
A psoríase é uma inflamação da pele que se manifesta por lesões róseas ou avermelhadas recobertas com escamas esbranquiçadas que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Também podem ser acometidas as unhas e as articulações. O mal pode se manifestar em qualquer fase da vida, mas, na maioria das vezes, se apresenta antes dos 35 anos. A incidência é a mesma para homens e mulheres. É uma doença que apresenta uma tendência genética podendo ser desencadeada por estresse emocional, alcoolismo, tabagismo, infecções de vias áreas superiores e medicamentos usados no controle da pressão arterial e antidepressivos.
O tratamento depende do quadro clínico do paciente, variando de aplicação de medicações tópicas, nos casos mais brandos, a tratamentos mais complexos, com remédios imunossupressores e biológicos, estes a mais nova e promissora arma no combate à doença por atuar no sistema imunológico controlando a inflamação e são utilizados nos casos mais graves.
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