Com o uso cada vez mais frequente de salto alto e por períodos longos, é cada vez maior o número de mulheres que apresenta problemas ortopédicos, tais como a fasciíte plantar - também chamada de encurtamento da planta do pé-, esporão e joanete. E mais, a idade média das pacientes que chegam ao consultório do ortopedista Maurício Lebre Colombo, especializado em joelhos e membros da equipe de cirurgia do joelho do Hospital do Servidor Público Estadual, é cada vez menor.
“O uso do salto alto no dia a dia começa mais cedo, ainda na adolescência, e se estende por horas e horas, por isso surgem os problemas”, explica. A altura do salto também agrava os problemas, quanto mais alto, mais inclinado fica o pé. Para Colombo, no tratamento, é preciso reduzir o uso de salto e alongar o pé para recuperar totalmente. Caso contrário, o problema persistirá.
Pelo fato de o pé não tocar o solo por inteiro, acontece, em muitos casos, um encurtamento da planta do pé, causando dor e desconforto. Como consequência da fasciíte plantarl, por exemplo, é muito comum também o surgimento do chamado esporão, a membrana que recobre o osso do calcanhar é tão estirada que forma um bico. “Pacientes com fasciíte mal tratada cronicamente também podem ter esporão”, afirma o especialista. A combinação de salto alto com sapato de bico fino por muitas horas por dia pode causar o que chamamos de joanete.
“Não é o caso de deixar de usar o salto alto, mas usar com parcimônia. Se a mulher vai para o trabalho todos os dias e fica em pé por horas com um salto bem alto vai ter problemas logo. O salto alto deve ser reservado a momentos mais especiais, com possibilidade de usar apenas por uma ou duas horas e depois colocar um sapato mais confortável”, explica o ortopedista especializado em problemas do joelho.
Segundo ele, o salto alto também piora um problema ortopédico muito comum em mulheres acima dos 40 anos, a dor anterior do joelho, cujo nome correto é condromalácia de patela. Trata-se de uma inflamação da cartilagem do jeolho causada por uma alteração dos músculos do quadril característica do sexo feminino. “Muitas mulheres chegam ao consultório com esta dor crônica que é causada pelo fato dos quadris das mulheres serem mais largos, o que força os músculos desta região”, explica. Para o médico, as pessoas hoje vivem mais e têm uma rotina mais intensa, então precisam cuidar destes problemas que incomodam e podem se arrastar por toda vida.
Quem é Maurício Lebre Colombo
Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, ortopedista, com especialização em cirurgia do joelho no exterior. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, Sociedade Brasileira de Artroscopia. Atualmente, Maurício Lebre Colombo é membro da equipe de cirurgia do joelho do Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo.
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