Um grupo de manifestantes dos bombeiros, policiais, evangélicos e servidores públicos tentou entrar na estação do Metrô de Fortaleza, que a presidente Dilma Rousseff inaugurou, no final da manhã de hoje. A segurança presidencial, a segurança do Metrofor reforçada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar não permitiram a entrada dos manifestantes. Um fuzileiro naval em sinal de protesto chegou a se acorrentar.
Também não entraram na estação, 100 índios de 300 médicos que protestaram contra a presidente Dilma Rousseff em relação a não demarcação de terras indígenas e ao programa "Mais Médicos". Assim a ideia dos manifestos dos médicos e dos índios é de encaminhar a Brasília uma pauta de reivindicações a presidente e não confrontar com a segurança presidencial.
Com isso a presidente não viu as manifestações, saindo por uma via lateral onde os protestos aconteciam. Dilma só vi outdoors que cobram dela a Refinaria Premium II já para o Ceará. A campanha encabeçada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque (PSB) ainda espera por uma resposta da presidente.
Os médicos fizeram uma passeata pelas ruas centrais de Fortaleza vestidos de jalecos brancos, cantaram o hino nacional e soltaram balões verdes. Os médicos leram ainda uma nota oficial contra a presidente que defende o "Mais Médicos". A nota diz que "O Brasil inteiro tomou conhecimento das declarações da presidente Dilma Rousseff e do ministro Alexandre Padilha, afirmando para a população que trazendo mais médicos do exterior vão resolver o caos em que vive o SUS e tentando, de maneira no mínimo enganosa, jogar a opinião pública contra a categoria médica".
A nota vai mais além e acusa que "não satisfeita, a presidente vetou itens importantes da lei que regulamenta a profissão médica". A nota critica ainda o ministro Padilha que "referiu que agora se vai humanizar a medicina através do aumento de dois anos no já demorado curso médico".
A nota encerra dizendo que "os médicos brasileiros estão querendo, sim, trabalhar. Queremos concurso público, uma carreira de estado e condições dignas para atender bem os nossos pacientes, que são mais prejudicados. Exigimos das autoridades brasileiras respeito á nossa profissão e ao povo brasileiro".
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