*Por Jorge Hélio, colunista da Tribuna BandNews e blogueiro do portal Tribuna do Ceará
Quando entrei no sistema Jangadeiro e passei a integrar o grupo de colunistas da Tribuna BandNews, me falaram do “seu” Wanderley.
Quis saber se era do jornalista Wanderley Pereira que se falava. Era. Soube ser o editor de opinião do grupo e pensei tratar-se da pessoa certa no lugar adequado. Era um ícone da comunicação social local, com trabalho reconhecido Brasil adentro, pois também militou em Veja e no Jornal do Brasil.
“Seu” Wanderley era um liberal moderado, embora com opiniões firmes e fortes sobre os temas mais agudos que afligiam e afligem a sociedade e envolvem as diversas esferas do Estado.
Um conselheiro de bons ouvidos e conselhos econômicos, ao que me informaram.
Viveu 71 anos e, nos últimos tempos, andava castigado, praticamente morando no hospital. Morar no hospital é como morar em casa de tios: por melhores que sejam as instalações do lugar, por mais queridas que sejam as pessoas dali, tudo soa um tanto estranho. Soube que “seu” Wanderley se queixava, em murmúrios e muxoxos, dessa estranheza.
Nesta madrugada de mais um dia internacional da mulher de um 2014 tão emblemático “seu” Wanderley faleceu.
Não sei se chegou a saber, mas ele fez parte de muitas das conversas que habitualmente travo por e-mail com Wanderley Filho, um amigo que me acolheu nesta temporada de Tribuna.
Anteontem, ou ontem, pedi notícias suas, enquanto tratava com Wanfil sobre o meu blog Direito Político, hospedado no nosso portal. Wanfil, um companheiro e tanto, me disse que Wanderley I, como as vezes o chamávamos, ainda estava internado e vivia momentos de altos e baixos. “Segundo os médicos, é assim mesmo. Vamos em frente.”, concluiu.
Vamos em frente, sim. A vida, sob qualquer prisma por que a concebamos, continua.
Bom descanso, velho. Obrigado, Wanfil, por continuar aqui e honrar o nome limpo de seu pai.
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