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Fala Melzi

(www.opovo.com.br) -
Vertical S/A
O presidente do Grupo Estácio, Rogério Melzi, diz que o Grupo não considera uma prioridade pleitear a mudança de status em Fortaleza. Hoje é Centro Universitário. O próximo estágio é virar universidade. Para ele, o upgrade não é tão importante quanto no passado, porque confere menos vantagens do que outrora. De todo modo, reconhece que a mudança agregaria em imagem. Melzi é um executivo do mercado financeiro. Também já passou pelo time de Jorge Paulo Lemann e herdou um certo estilo AmBev. Na quarta-feira, no Rio de Janeiro onde conversou com Vertical S/A, ele usava blazer com o logotipo da Estácio. Mas, Melzi sabe que educação não é um negócio qualquer. Para ele, depois da fase atual de fusões e aquisições, o conceito será ainda mais importante. E é nisso que, segundo ele, a Estácio mira. Melzi comanda uma instituição com cerca de 4,5 mil funcionários, 8 mil professores e quase 400 mil alunos matriculados. Ao todo são 39 instituições de Ensino Superior. Opera em 20 estados.

VERTICAL S/A – Quais são os planos da Estácio no sentido de transformar centros universitários, como é em Fortaleza, numa universidade?
ROGÉRIO MELZI – Muito gradual. Hoje faz menos sentido você ter uma universidade do que no passado.
VSA – Por quê?
MELZI - No passado, até 1997-1998, a universidade tinha autonomia estadual genuína. Ou seja, se tivesse uma universidade sediada em Fortaleza eu poderia em qualquer lugar do Estado, com autonomia minha, bastando uma reunião com meu próprio conselho universitário, abrir um campus, por exemplo, em Juazeiro. Essa autonomia não existe mais. Ela é apenas municipal. Hoje a autonomia de um centro universitário é muito comparável a de uma universidade, com menos obrigações. O que não quer dizer que a gente não queira fazer. E se formos fazer isso vai ser em Fortaleza.
VSA - Agregaria em imagem.
MELZI – Sim, em imagem. E alguma autonomia a mais. Porque é um pouco mais rápido. E isto não quer dizer que a gente não vai investir em programas stricto sensu fora do Rio de Janeiro.
VSA – Há planos de mestrado em Fortaleza?
MELZI – Sim, Fortaleza deve ganhar um mestrado na área de saúde. É coisa de um ano, um ano e meio. Porque é um centro universitário muito relevante pra gente. E eu espero não parar por aí. Um centro universitário para a Estácio tem de ser um meio caminho entre uma faculdade e uma universidade. Não pode ser apenas uma faculdade com autonomia. Não é o que a sociedade espera. Só não quero falar qual curso. Vai me deixar em situação difícil com o pessoal que trabalha lá. Mas deve ser em saúde, que é uma fortaleza nossa lá. Está quase definido.
VSA – Qual o percentual de Fies que o senhor considera ideal para ficar protegido da inadimplência?
MELZI – O Fies você tem de pensar um pouco mais abrangente. Eu não gostaria que o Fies na Estácio fosse maior do que 50%.
VSA – Hoje é de quanto?
MELZI – Hoje é 35%, chegando a 40%. Não gostaria porque ele gera uma dependência muito grande que não está na nossa mão. E depois eu quero, como cidadão, que o Fies seja utilizado efetivamente por quem precisa. E não para quem pode honrar uma faculdade. Porque se não você é capaz de ter este programa por muitas décadas. Porque é um programa muito bacana. Então aqui a gente é muito cuidadoso.
VSA – A inadimplência hoje é de quanto no grupo?
MELZI – Quando termina o semestre entre 5% e 8% mais ou menos. O Fies ajuda. Porque a inadimplência do Fies e praticamente zero. Tem um pouquinho. Quanto mais Fies, menos inadimplência no todo eu tenho. Isso me ajuda. Por outro lado, eu ponho todo o meu fluxo de caixa na mão do Governo. O que pode não ser uma estratégia muito boa. E eu estou não dizendo que o Governo vá mudar, mas os governos mudam. As coisas mudam, As prioridades mudam.
VSA – Vocês estão com apetite aberto para compras?
MELZI – Sim, a gente tem apetite. Fez 15 aquisições nos últimos três anos, mas nosso crescimento é primeiro orgânico. Novos negócios, EAD, market share, crescimento dos campi, imagem.
VSA – Vocês têm quantas aquisições na mira?
MELZI – A todo momento eu te diria que a gente tem entre cinco e 10 instituições passíveis de aquisições. Dessas, uma ou duas você concretiza. Porque sempre tem imprevistos, os mantenedores mudam de opinião...
VSA – O mercado está cada vez mais se concentrando em grandes. O senhor considera uma tendência que deverá perdurar até quando?
MELZI – Não acho que perdure muito não. Nós estamos vivendo ciclos de uma indústria nova. Tem apenas 15 anos como indústria no Brasil. Já passamos pelo primeiro ciclo. De boom. Saiu de 900 para 2.500 empresas. Já passamos por um segundo ciclo, onde oferta superou demanda e você teve um ajuste de preço violento. Isso foi mais ou menos entre 2005 e 2009. Estamos numa terceira fase de concentração. Onde os grandes já se formaram ou vem sendo formados. Por exemplo, o grupo SER, do Nordeste (Recife-PE). E este tendem a ser consolidadores. Acho que ainda tem espaço para consolidações entre os grandes. Porque até agora, com exceção da Kroton-Anhanguera, são grandes adquirindo médios e pequenos. Ainda tem um espaço para algumas maiores. Eu já trabalho com uma próxima fase. 
VSA – E começa quando esta última fase? calculo que entre três e seis anos. E a minha próxima fase se chama diferenciação. Vai chegar uma hora que acho que não demora, por causa do avanço da tecnologia, que a escala, embora vá continuar importante, deixará de ser tão importante. O que vai passar a contar, com nível de informação, com o Fies, é como o seus alunos te enxergam. Na hora que a oferta estiver mais distribuída e a competição ocorrer de verdade, e o Fies existir, não será mais questão de preço, mas em que marca confio, conheço. E qualidade é mensurável: nível de emprego, infraestrutura, grau de sucesso, satisfação.
VERTICAL S/A - O grupo tem algum plano de investir na África lusófona ou na América do Sul?
ROGÉRIO MELZI - Não. O que existe hoje é o embrião de um projeto, eu diria, de uma análise sobre a internacionalização da Estácio. Tudo o que se faz aqui se faz com muitas responsabilidade. Leva anos muitas vezes para que a gente possa construir algo efetivo. Eu comecei a pensar nisso há poucos meses para que ela aconteça em três, quatro ou cinco anos. Esse assunto é muito meu. Tem a grosso modo quatro caminhos para pensar.
VSA- Quais?
MELZI - Você poderia fazer por geografia. Por afinidade faria América do Sul, porém, além da língua ser diferente, você tem uma questão regulatória muito forte. Depois você pensar nos países que falam Português, como na África, ou até brasileiros morando em outras partes do mundo. É uma possibilidade. Porem, você também tem uma situação de população. Se você olhar ela ao todo é representativa, mas está fragmentada em diversos países. Muitos com sérios problemas de governança. Três é fazer ensino à distância. E quatro, por incrível que pareça, pode-se tentar replicar o modelo em países com situações similares como os Brics (além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Não é para descartar a ideia de que o que a gente está vendo aqui em termos de aceleração, de uso de tecnologia pode ser usado numa Índia ou numa China. Com parceiros locais. Isso começa a cair no radar agora para que daqui a dois, três anos vire uma realidade.
VSA - O senhor cogita a ideia de fazer parceria com instituições internacionais para fazer frente à pós graduações de FGV, Ibmec e outras?
MELZI - Cogito sim. E já existe. Nossa pós-graduação latu sensu de gestão já é parceira de Harvard. A gente usa case de Harvard hoje. E acho que essa tendência é de ampliação. Porém,não necessariamente a gente quer fazer frente à marcas como a FGV. Elas se posicionam realmente muito acima.O que nós queremos é melhorar muito o padrão do nosso público, que tem uma demanda também muito grande por qualidade. Sem fazer frente, que são para o público AB, nós vamos trabalhar parcerias sim.
VSA - Como é gerir um grupo de educação com capital aberto, no qual, naturalmente, é pressionado pelos acionistas para dar resultado?
MELZI - Uma busca constante por equilíbrio. E exige também capacidade de atrair investidores que entendam que aqui tudo é mais para médio e longo prazo, que aqui não é uma empresa de grandes surpresas de grandes movimentos. Que aqui é uma empresa de construção de fundamento e de crescimento primariamente orgânico, como você vê em Fortaleza. Dá pra conciliar, não dá para ter uma ambição excessiva. Tem de ser muito mais controlado, buscar mais equilíbrio. Sua ambição tem de ser muito mais bem distribuída. Minha meta é ter o melhor retorno para o investimento no mercado brasileiro, mas também quero que o meu aluno seja o mais contente de todos. Que o professor vibre, goste de trabalhar aqui na Estácio. Então, se você não atrai os investidores certos ou tem o discurso aqui dentro que é diferente do investidor, você atrai o investidor de curso prazo aí você tem um choque. Ele vai exigir o que você não pode entregar.

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