Na partida Ceará x Juazeiro, dia 23 de julho, no Estádio Franzé Morais, no CT Luís Campos, em Itaitinga, pelo Estadual Sub-15, o árbitro Joanilson Scarcella suspendeu o jogo devido ter sido chamado de macaco e a pessoa não quis sair do local.
A pessoa acusada pelo árbitro foi a mãe do atleta M.O. O marido dela, Marcos Magalhães enviou uma nota ao Blog para falar sobre o episódio ocorrido no último sábado.
Confira na íntegra:
“No último sábado, dia 23, eu e minha esposa fomos acompanhar mais um jogo do nosso filho, atleta do time do Juazeiro sub-15, que disputava uma partida com o Ceará, no CT do Ceará, em Itaitinga. Durante a partida, eu, minha esposa e muitos outros pais estavam torcendo pelos atletas em campo, em vários momentos ela e a torcida gritaram “Marca Okuma” (Okuma é sobrenome da minha esposa e como meu filho é chamado pelos colegas e pela torcida), fazendo referência ao nosso filho. No intervalo da partida, para nossa surpresa, soubemos que o Juiz acusou os torcedores da arquibancada e mais diretamente minha mulher de ter o chamado de “Macaco”, fato que não ocorreu.
Ainda no intervalo, representantes do Ceará mandaram minha esposa se retirar do local ameaçando não dar continuidade a partida. Muito constrangida pela situação criada pelo Juiz, ela não quis se retirar afirmando que estava sendo acusada de algo que não aconteceu, mas para não prejudicar o clube do Juazeiro, deixamos a arquibancada e ficamos na lateral do campo, a partida não continuou por outros motivos, segundo o Juiz. Saímos de lá e fomos à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência acompanhados de várias pessoas que estavam no jogo e viram que nada do que foi falado aconteceu. Jamais praticamos qualquer ato parecido e somos totalmente contra qualquer tipo de racismo. A nossa família, inclusive, já está tomando as providências jurídicas cabíveis.
Vários pais de jogadores estavam presentes e torcendo na arquibancada, nenhum deles ouviu essa palavra “macaco”, eles também se disponibilizaram a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, assim como os dirigentes do time do Juazeiro que estavam no mesmo local que a gente.
Estamos tristes com toda essa situação, principalmente pela injúria e por terem envolvido o nome do nosso filho de apenas 14 anos. Este mal entendido, provocado pelo juiz, que em nenhum momento chegou a conversar com a gente, apenas acusou, será esclarecido e ele será responsabilizado por provocar esta situação.
Marcos Magalhães.
Fortaleza, 26 de julho de 2016″
“No último sábado, dia 23, eu e minha esposa fomos acompanhar mais um jogo do nosso filho, atleta do time do Juazeiro sub-15, que disputava uma partida com o Ceará, no CT do Ceará, em Itaitinga. Durante a partida, eu, minha esposa e muitos outros pais estavam torcendo pelos atletas em campo, em vários momentos ela e a torcida gritaram “Marca Okuma” (Okuma é sobrenome da minha esposa e como meu filho é chamado pelos colegas e pela torcida), fazendo referência ao nosso filho. No intervalo da partida, para nossa surpresa, soubemos que o Juiz acusou os torcedores da arquibancada e mais diretamente minha mulher de ter o chamado de “Macaco”, fato que não ocorreu.
Ainda no intervalo, representantes do Ceará mandaram minha esposa se retirar do local ameaçando não dar continuidade a partida. Muito constrangida pela situação criada pelo Juiz, ela não quis se retirar afirmando que estava sendo acusada de algo que não aconteceu, mas para não prejudicar o clube do Juazeiro, deixamos a arquibancada e ficamos na lateral do campo, a partida não continuou por outros motivos, segundo o Juiz. Saímos de lá e fomos à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência acompanhados de várias pessoas que estavam no jogo e viram que nada do que foi falado aconteceu. Jamais praticamos qualquer ato parecido e somos totalmente contra qualquer tipo de racismo. A nossa família, inclusive, já está tomando as providências jurídicas cabíveis.
Vários pais de jogadores estavam presentes e torcendo na arquibancada, nenhum deles ouviu essa palavra “macaco”, eles também se disponibilizaram a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, assim como os dirigentes do time do Juazeiro que estavam no mesmo local que a gente.
Estamos tristes com toda essa situação, principalmente pela injúria e por terem envolvido o nome do nosso filho de apenas 14 anos. Este mal entendido, provocado pelo juiz, que em nenhum momento chegou a conversar com a gente, apenas acusou, será esclarecido e ele será responsabilizado por provocar esta situação.
Marcos Magalhães.
Fortaleza, 26 de julho de 2016″
Na súmula da partida, o árbitro relatou o episódio. A Federação Cearense de Futebol deve se pronunciar, através do departamento jurídico, e o sindicato dos árbitros do Estado do Ceará devem se pronunciar nesta quarta-feira sobre o ocorrido.
Comentários
Postar um comentário