Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a retomada da confiança dos consumidores ainda não se refletiu, efetivamente, em aumento do consumo. As vendas a prazo na semana anterior ao Dia das Crianças (entre 5 e 11 de outubro), que é a segunda data mais lucrativa para o varejo no segundo semestre, caíram -9,02% na comparação com 2015. Trata-se do terceiro ano consecutivo de retração. Apesar disso, a queda verificada pelo indicador foi menos intensa do que em outras datas comemorativas neste ano, como Dia das Mães (-16,40%) e Dia dos Namorados (-15,23%).
No ano passado as vendas no Dia das Crianças haviam registrado uma variação negativa de -8,95% - queda equivalente a observada neste ano - e em 2014, retração de -1,50%. Em anos anteriores, os resultados foram positivos, mas em desaceleração: crescimentos de +3,15% (2013), +4,83% (2012), +5,91% (2011) e +8,5% (2010). | |
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o resultado é consequência da crise econômica. “Com o acesso ao crédito mais difícil, os juros elevados e a inflação mais alta, o poder de compras do brasileiro fica cada vez mais limitado”, explica. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista", diz Pinheiro.
Neste ano, segundo um levantamento do SPC Brasil, os presentes mais procurados seriam as roupas (42,8%), bonecos e bonecas (36,5%) e jogos educativos (24,8%). O gasto media girava em torno de R$ 222,00.
Metodologia O cálculo de vendas a prazo é baseado no volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional, entre os dias 5 e 11 de outubro deste ano. Acesse o material completo clicando em “baixar arquivos” no link https://www.spcbrasil. | |
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (17/7), a Operação Swindle (Fraude, em inglês), com objetivo de desarticular grupo que realizava clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via Aplicativo de Trocas de Mensagens. Policiais Federais cumprem cinco Mandados de Busca e Apreensão e dois Mandados de Prisão Preventiva no Maranhão e Mato Grosso do Sul expedidos pela Justiça Federal, em Brasília. O grupo abria contas bancárias falsas e utilizava contas "emprestadas” por partícipes para receber valores provenientes das fraudes aplicadas em razão do desvio dos terminais telefônicos, em que os agentes criminosos se “apossavam” das contas de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se passar por estas, solicitavam transferências bancárias das pessoas constantes de suas listas de contato. Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de de invasão de dispositivo informático, estelionato e associação criminosa, previstos nos artigos 154-A, parágrafo
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