Servidores da Saúde do Estado, que prestam serviços em municípios no Interior, estão apreensivos. Eles foram convocados à sede da Secretaria da Saúde, em Fortaleza, sob o risco de terem os salários suspensos. É que, segundo a Secretaria da Saúde, em comunicado por ofício, eles só poderão continuar trabalhando nestes municípios se os gestores dos mesmos assumirem os custos com os proventos deles. O clima é de tensão. Cerca de duzentos servidores vieram do interior do Estado e estão na Secretaria da Saúde desde o início da manhã. Eles buscam informações sobre onde vão trabalhar a partir de agora.
O clima é de incerteza. Zuleide Gomes é servidora do Estado desde 1986 e sempre trabalhou no Hospital e Maternidade Otacílio Mota, em Ipueiras. Agora, foi surpreendida com esse comunicado e veio pra Fortaleza. Não sabe como ficará a sua vida se tiver que trabalhar em outro município. “Estou aqui querendo saber da minha lotação, mas ninguém informa nada. Não sei como vai ficar a minha vida a partir de agora.” – afirma.
Como Zuleide, muitos trabalhadores já atuam há mais de 30 anos no mesmo município e agora correm o risco de ter a vida totalmente bagunçada com uma mudança repentina. Em anexo, o comunicado que eles receberam da Secretaria da Saúde do Estado que os deixaram apreensivos.
Dirigentes do Sindsaúde estão na Secretaria da Saúde do Estado buscando informações para os trabalhadores. Até agora, a única informação recebida foi a de que a decisão da Secretaria atende a um Decreto do dia 31 de março de 2017, que até às 11 horas de hoje, não tinha sido publicado. Segundo informações da Casa Civil, não há sequer previsão para a publicação do mesmo.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará
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