O ex-ministro Ciro Gomes lança nota à imprensa esclarecendo sua posição de destacar o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o ex-ministro Nelson Jobim como "os melhores nomes possíveis" no caso de uma eleição indireta neste ano. Ciro coloca que vê Tasso "pela experiência de seus governos e pela respeitabilidade merecida" como mais destaque para ser presidente "tampão". Ele lembra que "apesar de ser adversário de ambos (Tasso e Jobim) e especialmente de seus partidos PMDB e PSDB, como os melhores nomes possíveis". Ciro escreve na nota que "o resto é intriga enquanto, nos bastidores, conspira-se generalizadamente, mentem para o povo muitos!"
Ciro diz que "não tenho nenhuma discrepância com as diretrizes corretamente estabelecidas pelo meu partido, o PDT, com relação à condução da gravíssima crise que pesa sobre o povo brasileiro".
Segundo ele, "o PDT, com a corretíssima direção de meu companheiro e amigo Carlos Lupi, nosso presidente, defende que, em caso do necessário afastamento do senhor Michel Temer, da presidência, que o Congresso Nacional vote uma emenda à constituição convocando eleições diretas. Ainda muito corretamente, anunciamos que nosso Partido não participará de uma eleição indireta feita por um congresso de maioria golpista e corrupta. Estou de pleno acordo com esta diretriz . E tenho defendido publicamente".
Mas na nota, Ciro esclarece que "ocorre que, como é natural, setores da imprensa me perguntam o que, independentemente de meu desejo e posicionamento, eu, com minha experiência e apego à franqueza, acho que acontecerá, pois bem aqui reproduzo: este congresso, podre como está, em sua maioria, não devolverá ao povo o direito de votar diretamente. Assim, o que restará é a torcida para que, em caso de saída do presidente usurpador o congresso escolha alguém minimamente capaz de administrar a delicada transição até às eleições gerais de 2018".
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