Morreu hoje, no Rio de Janeiro, a atriz Eva Fodor, aos 98 anos. Ele teve complicações respiratórias provocadas por uma pneumonia.
“Eu gosto de sucesso. Não saberia viver bem sem sucesso, não trabalho para pouca gente”, afirmou Eva Todor antes de morrer.
Nascida em Budapeste, na Hungria, em 1919, ela fez sus carreira no Theatro Nacional do Rio de Janeiro.
Alcançou a fama com personagens carismáticas em novelas da Rede Globo de Televisão. Eva Fodor já havia sido diagnosticada com a Doença de Parkinson e foi admitida em fevereiro passado na Clínica São José, no Rio de Janeiro, com quadro de pneumonia. A atriz estava em internação domiciliar antes de falecer. Sua última aparição na TV foi uma participação na novela Salve Jorge (2012).
Antes dos dez anos de idade, se apresentava na Ópera Real de Budapeste, como bailarina. No entanto, em 1929, sua família teve de abandonar a Hungria, por conta das dificuldades causadas pela Primeira Guerra Mundial. Desembarcaram no Brasil, terra onde Eva se consagraria renomada atriz. Com ajuda da jornalista Maria Ângela de Jesus, Eva Todor conta em sua autobiografia que, apenas quando se familiarizou com o português que resolveu trocar seu nome para Eva Todor, para não ser confundida com o palavrão ao qual seu nome remetia.
Eva fez mais de 20 personagens em tramas diárias, séries e especiais – muitos deles exploravam sua veia humorística e a figura de mulher afrancesada e classuda. Seu papel mais conhecido foi a Kiki Blanche, na novela global Locomotivas (1977). Teve excelentes participações nas novelas O Cravo e a Rosa (2000-2001), Partido Alto (1994), De Corpo e Alma (1992) e Salve Jorge (2012).
O velório acontecerá amanhã, a partir das nove da manhã, no Theatro Municipal do Rio. O evento seá aberto ao público. Em seguida o corpo de Eva será cremado.
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