AD2M - "As constantes transformações nos cenários político, econômico, cultural e tecnológico têm representado um grande desafio à comunicação organizacional. Dentre os elementos que caracterizam esse ambiente em processo de mudança estão o despertar da consciência ecológica, o acirramento da concorrência no mercado, um consumidor com postura mais consciente de seus direitos, o advento das novas tecnologias de comunicação, entre outros. Segundo estudo do Project Management Institute (PMI), mesmo com as facilitações na era da tecnologia e telecomunicações como as redes sociais e os celulares 3G, a comunicação ainda é um problema para grande parte das empresas.
A gestão empresarial passou por muitas transformações ao longo dos anos e hoje observa-se que as mudanças são constantes, o que gera o desafio de acompanhá-las. Há cerca de 10 anos, a comunicação era pautada como fragmentada e isolada dentro da organização e valorizava exclusivamente o público externo, poucos investimentos – sempre vista como despesa – além de um fator importante: o consumidor tinha acesso a poucos instrumentos para defesa de seus interesses.
O contexto atual tem levado empresários a investir na área da comunicação, tanto que - mesmo em um cenário pós-crise econômica - o setor fechou o ano de 2009 com um crescimento estimado de 19,5%, segundo dados do Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação 2009/2010. Para garantir a sobrevivência e crescimento no mercado, as empresas necessitam estabelecer relações éticas e transparentes com seus públicos. É aí que entra o investimento na comunicação, ainda reduzido se comparado com as necessidades das empresas. Para 76% das empresas, problema com a comunicação é o principal motivo para os projetos fracassarem, aponta o estudo do PMI, a maior organização mundial sem fins lucrativos com objetivo de promover as melhores práticas do gerenciamento de projetos.
O PMI aponta ainda que investimentos têm sido ampliados e cita grandes empresas como Petrobras, Nestlé, Vale, Volkswagen, Votorantim, Lojas Renner, Embraer, Gerdau, IBM, TIM e BNDES, que fazem fortes investimentos na área e percebem a necessidade da comunicação para a execução e eficiência dos projetos. O cenário exige uma visão mais ampla e estratégica em um mercado altamente competitivo, com comunicação integrada visando todos os públicos, especialmente os consumidores, detentores do poder de reação à medida que conhecem seus direitos.
As ações pensadas e executadas pela comunicação vão desde o fortalecimento da imagem institucional às relações com a imprensa, governo, propaganda etc. Para o diretor-geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, Paulo Nassar, "a sociedade e o mercado consumidor tornaram-se bastante hostis às 'empresas analfabetas', que não aprendem a escrever, ouvir, falar, se expressar e, principalmente, dialogar no ambiente em que atuam".
O diretor da PMI-Rio, Walther Krause, afirma que "O problema de comunicação é antigo, mas está se tornando mais evidente. Não sabemos escrever bem, não falamos bem o que queremos, não nos relacionamos bem com todos os perfis existentes num ambiente de projeto. Paradoxalmente, estamos na era da tecnologia onde todas as informações podem chegar a todos imediatamente, esteja onde estiverem". Prova concreta dessa instantaneidade é a curiosidade expressa em sites, blogs e twitters para descobrir consumidores querendo saber cada vez mais, como o que acontece no processo de limpeza da fábrica, o que a empresa proporciona aos seus funcionários, como é o relacionamento com a comunidade em seu entorno etc.
Visando essa exigência que o mercado global exerce sobre as empresas, grandes agências brasileiras de comunicação investem em ferramentas que favorecem tanto o consumidor quanto a própria empresa. A demanda, em ascendência, registra o crescimento de empresas como a paulistana MVL e a FSB, que atua no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Ambas fecharam 2009 com um crescimento de 20%, enquanto outra gigante do mercado nacional, a Máquina da Notícia, também de São Paulo, acredita que em 2010 chegará a um crescimento de 15%.
Comunicação corporativa no Norte-Nordeste - Saindo das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e chegando no eixo Norte-Nordeste, o mercado ainda passa pela transição da mudança de estratégia das empresas locais. Sem números concretos acerca do mercado local, as agências no Ceará têm se destacado ao investir em profissionais capacitados, serviços inovadores e parcerias com grandes agências nacionais, internacionais. A cearense AD2M Engenharia de Comunicação, com 14 anos de mercado, mantém parcerias constantes com empresas como FSB Comunicações, CDN Comunicação Corporativa, In Press Porter Novelli, Máquina da Notícia e Imagem Corporativa.
“A AD2M surgiu justamente desse conceito de comunicação organizacional, onde a comunicação deixa de ser apenas um setor e passa a ser a “coluna vertebral”, responsável por conectar todos os setores de uma empresa”, conta a diretora Comercial, Ana Maria Xavier. A agência pauta seu crescimento na aposta em inovações e investimentos em serviços diferenciados, voltados para as necessidades dos seus clientes, como o monitoramento de mídia e a ofensiva em torno das mídias digitais. “Estamos sempre em busca do aprimoramento da tecnologia como forma de aumentar a produtividade e ampliar os serviços oferecidos aos clientes. Trabalhamos agora com um sistema que permite organização e distribuição das informações com muito mais eficácia e agilidade. Esta tecnologia permite mais agilidade e comodidade no acesso às informações, que chegam aos clientes quase em tempo real”, completa Ana Maria Xavier. A diretora explica ainda que os compradores destes serviços são geralmente políticos e empresas públicas e privadas, que utilizam as informações de maneira estratégica.
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