O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) será um dos homenageados do I Encontro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Brasileiro de Pesquisa Científica Maria Celina de Oliveira Correia (Ibrapec). A solenidade começa será às nove da manhã, de amanhã, no La Maison Dunas, em Fortaleza, e pretende trazer à tona nos debates a experiência de quase dois anos realizando transplantes autólogos de medula óssea (aqueles em que o paciente recebe células sadias da própria medula) no Hospital Universitário Walter Cantídio em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - Hemoce e o Ibrapec, além das perspectivas para o início da realização de transplantes halogênicos (quando há a doação de células da medula de outra pessoa para o paciente que espera o transplante). "Nós reconhecemos o Governo do Estado como um apoiador fundamental das atividades relacionadas a coleta, preservação e transplante de células aqui no Ceará", afirma o presidente do encontro, Fernando Barroso, chefe da equipe médica de transplante de medula óssea na rede pública estadual.
Além de Cid Gomes, ainda serão agraciados com o Troféu Ibrapec o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jesualdo Pereira Farias; o vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e vice-reitor da UFC, Henry Campos; o secretário da Saúde do Ceará, Raimundo José Arruda Bastos; o membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado João Ananias; a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Eliana Régia Barbosa de Almeida Cunha; a diretora-geral do Hemoce, Luciana Maria de Barros Carlos; o diretor do Hospital Universitário Walter Cantídio, Sílvio da Rocha Furtado; e a médica hematologista, Helena Pitombeira. Outros apoiadores do trabalho da Ibrapec aqui no Ceará também serão lembrados com a entrega de diplomas de "Amigo do Transplante".
Ao todo, 16 pacientes já foram beneficiados com os transplantes realizados na rede pública cearense. Todos com níveis de recuperação satisfatórios e, o melhor, sem a necessidade de sair de seu estado e deixar para trás familiares e referências regionais valiosas num momento em que estão vulneráveis. A intenção agora é evoluir este processo e iniciar o trabalho de transplantes também com células coletadas de outras pessoas.
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