Os professores da Rede Oficial de Ensino de Fortaleza, em greve há 33 dias, aceitam discutir o escalonamento para o pagamento do piso, conforme proposto por uma emenda do vereador Carlos Mesquita (PMDB). Eles estão em assembleia geral permanente e, nesta quinta-feira, 2, às 9h, farão uma nova consulta ao movimento.
“A categoria já está sendo generosa quando aceita discutir o escalonamento tanto do valor do piso quanto da hora atividade. Isso já é uma generosidade, porque a gente podia bater o pé e dizer que é lei. Se a Prefeitura não tem dinheiro, ela mostre as contas para o Governo Federal para ele complementar este valor”, informou Wellington Monteiro, do Comando de Greve.
Os professores, entretanto, rejeitam a proposta de incorporação: “A categoria não aceita incorporação. A incorporação é importante depois de implantado o piso. É uma discussão que vamos fazer depois. “Esperamos ser convidados novamente pela Comissão de Vereadores para continuar a discussão. Nós não vamos sair da discussão. Queremos chegar a um denominador comum”.
Um dos líderes da greve, Wellington pede desculpas à comunidade pela greve: “isso causa muito prejuízo aos nossos alunos. Mas, infelizmente, nós estamos num momento crucial. O professor paga todos os 220 dias letivos que deve ao aluno. Mas este é um problema que a gente repassa para Prefeitura”.
“A gente agradece a Câmara, que está num momento bom com a gente. Está nos ouvindo”, elogia Wellington, que segue: ”gostei quando o vereador Guilherme Sampaio disse que a Prefeitura já gastava mais de 100% no Fundeb, mas agora o que a gente quer da Prefeitura é a questão matemática mesmo, qual o limite nos números”.
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