Alana Rizzo e Leonencio Nossa, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - A bordo de um jatinho do deputado federal Newton Cardoso (PMDB-MG), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e André Vargas (PT-PR) iniciaram nessa terça-feira, 15, a campanha pela presidência e vice-presidência da Câmara no melhor estilo de uma eleição comum.
Eles pediram votos a deputados em Curitiba e Porto Alegre, se reuniram com os governadores do Paraná, Beto Richa (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e marcaram encontros em outras nove capitais nas próximas semanas. Até a eleição, no dia 4, a dupla ainda pretende fazer corpo a corpo nos gabinetes de Brasília.
Ontem, o avião de Newton Cardoso aterrissa em Campo Grande e Belo Horizonte. Hoje, a aeronave - com capacidade para seis pessoas e cujo uso pelo peemedebista foi revelado pela coluna Direto de Brasília, do Estado - levará Alves e Vargas ao Rio e a São Paulo.
Na próxima semana, pousará em Natal, Belém, Recife, Fortaleza, João Pessoa e Salvador. A aeronave do deputado mineiro não foi declarada à Justiça Eleitoral. De acordo com o peemedebista ela seria arrendada e por isso não aparece na lista de bens que o parlamentar informou à Justiça Eleitoral.
Favoritos para comandar a Mesa da Câmara, os dois candidatos esperam garantir uma votação expressiva e afastar qualquer zebra - a exemplo do que ocorreu em 2005, quando o deputado Severino Cavalcanti, então líder do "baixo clero", derrotou o candidato do Planalto, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).
A disputa pelo comando da Câmara tem como principal azarão o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Oficialmente, porém, o PSB apoia a eleição de Alves.
Alvo constante de denúncias, Henrique Alves quer ainda estreitar os laços com as bancadas para eventuais períodos de turbulência. Ele ocupa uma cadeira de deputado federal há 42 anos.
Em boa parte desse tempo, Alves foi visto como um porta-voz de setores fisiológicos do PMDB, em constante briga por cargos e verbas para os currais eleitorais do partido.
Com influência na bancada de seis deputados mineiros do PMDB, Newton Cardoso quer "conversar" sobre uma maior participação do grupo dentro da Câmara e no governo. "Meu voto é solidário à bancada mineira."
Arrendado. Ao Estado, ele afirmou que possui a aeronave há "seis ou oito anos". Questionado sobre o motivo de o avião não ter sido declarado, ele respondeu que o aparelho foi "arrendado" por uma de suas firmas.
Embora tenha emprestado o jatinho, o parlamentar disse que ainda negocia os termos do apoio à dupla Alves-Vargas.
André Vargas afirmou que o PT ainda não fez estimativas de gastos com sua candidatura. Ele argumenta que está de "carona" na campanha de Henrique Eduardo Alves e paga do próprio bolso despesas com hospedagem e alimentação.
"São pequenas despesas. Na verdade, não tem disputa pela vice, mas pela presidência", afirmou o parlamentar. "Nessas viagens, vamos conversar com as bancadas dos partidos para apresentar nossa proposta."
O deputado disse que não há diferença entre a campanha deles com a feita em 2010 pelo atual presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Por sua vez, o tesoureiro do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), não esclareceu como serão pagas as despesas com a campanha de Alves. "Até agora não me pediram dinheiro, só votos", afirmou.
Eles pediram votos a deputados em Curitiba e Porto Alegre, se reuniram com os governadores do Paraná, Beto Richa (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e marcaram encontros em outras nove capitais nas próximas semanas. Até a eleição, no dia 4, a dupla ainda pretende fazer corpo a corpo nos gabinetes de Brasília.
Ontem, o avião de Newton Cardoso aterrissa em Campo Grande e Belo Horizonte. Hoje, a aeronave - com capacidade para seis pessoas e cujo uso pelo peemedebista foi revelado pela coluna Direto de Brasília, do Estado - levará Alves e Vargas ao Rio e a São Paulo.
Na próxima semana, pousará em Natal, Belém, Recife, Fortaleza, João Pessoa e Salvador. A aeronave do deputado mineiro não foi declarada à Justiça Eleitoral. De acordo com o peemedebista ela seria arrendada e por isso não aparece na lista de bens que o parlamentar informou à Justiça Eleitoral.
Favoritos para comandar a Mesa da Câmara, os dois candidatos esperam garantir uma votação expressiva e afastar qualquer zebra - a exemplo do que ocorreu em 2005, quando o deputado Severino Cavalcanti, então líder do "baixo clero", derrotou o candidato do Planalto, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).
A disputa pelo comando da Câmara tem como principal azarão o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Oficialmente, porém, o PSB apoia a eleição de Alves.
Alvo constante de denúncias, Henrique Alves quer ainda estreitar os laços com as bancadas para eventuais períodos de turbulência. Ele ocupa uma cadeira de deputado federal há 42 anos.
Em boa parte desse tempo, Alves foi visto como um porta-voz de setores fisiológicos do PMDB, em constante briga por cargos e verbas para os currais eleitorais do partido.
Com influência na bancada de seis deputados mineiros do PMDB, Newton Cardoso quer "conversar" sobre uma maior participação do grupo dentro da Câmara e no governo. "Meu voto é solidário à bancada mineira."
Arrendado. Ao Estado, ele afirmou que possui a aeronave há "seis ou oito anos". Questionado sobre o motivo de o avião não ter sido declarado, ele respondeu que o aparelho foi "arrendado" por uma de suas firmas.
Embora tenha emprestado o jatinho, o parlamentar disse que ainda negocia os termos do apoio à dupla Alves-Vargas.
André Vargas afirmou que o PT ainda não fez estimativas de gastos com sua candidatura. Ele argumenta que está de "carona" na campanha de Henrique Eduardo Alves e paga do próprio bolso despesas com hospedagem e alimentação.
"São pequenas despesas. Na verdade, não tem disputa pela vice, mas pela presidência", afirmou o parlamentar. "Nessas viagens, vamos conversar com as bancadas dos partidos para apresentar nossa proposta."
O deputado disse que não há diferença entre a campanha deles com a feita em 2010 pelo atual presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Por sua vez, o tesoureiro do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), não esclareceu como serão pagas as despesas com a campanha de Alves. "Até agora não me pediram dinheiro, só votos", afirmou.
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