"Há mais de um mês, a população de Fortaleza acompanha com preocupação o conflito entre Prefeitura e os manifestantes acampados no Parque do Cocó. A reintegração de posse do terreno ocupado à municipalidade, reconhecida pelo Poder Judiciário nesta quarta-feira, 21 de agosto, tende a deixar os cidadãos de bem ainda mais apreensivos.
A necessidade de uma política pública de mobilidade urbana para Fortaleza é inquestionável. Assim como esta é uma oportunidade excepcional para se demarcar, definitivamente, o Parque do Cocó, de forma, inclusive, a evitar futuros conflitos. Porém, a cidade não quer presenciar atos de violência ou de intransigência no local. Não podemos aceitar nenhuma forma de repressão para tentar por fim a um conflito que pode ser resolvido no diálogo.
O bom senso deve prevalecer sobre o acirramento dos ânimos e sobre os interesses políticos. A cidade quer o melhor. E o melhor, como ensina a democracia, é mediar, com paciência, a diversidade de posições. É imperativo esperar um pouco mais, se debruçar sobre projetos alternativos, conversar com o Instituto dos Arquitetos do Brasil e representantes do curso de Arquitetura da UFC.
O tempo é o senhor da razão. A cidade cobra – do poder público e dos manifestantes – o exercício racional da cidadania. Ambos os lados devem agir com calma e ceder de parte a parte. A Arquidiocese de Fortaleza, o Ministério Público Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensoria Pública já se colocaram à disposição para interceder nesta negociação. Num possível acirramento, de conseqüências inimagináveis, ninguém sairá vitorioso. Até porque, só pode haver, neste conflito, uma vencedora: a cidade de Fortaleza.
Acrísio Sena
Vereador do PT"
A necessidade de uma política pública de mobilidade urbana para Fortaleza é inquestionável. Assim como esta é uma oportunidade excepcional para se demarcar, definitivamente, o Parque do Cocó, de forma, inclusive, a evitar futuros conflitos. Porém, a cidade não quer presenciar atos de violência ou de intransigência no local. Não podemos aceitar nenhuma forma de repressão para tentar por fim a um conflito que pode ser resolvido no diálogo.
O bom senso deve prevalecer sobre o acirramento dos ânimos e sobre os interesses políticos. A cidade quer o melhor. E o melhor, como ensina a democracia, é mediar, com paciência, a diversidade de posições. É imperativo esperar um pouco mais, se debruçar sobre projetos alternativos, conversar com o Instituto dos Arquitetos do Brasil e representantes do curso de Arquitetura da UFC.
O tempo é o senhor da razão. A cidade cobra – do poder público e dos manifestantes – o exercício racional da cidadania. Ambos os lados devem agir com calma e ceder de parte a parte. A Arquidiocese de Fortaleza, o Ministério Público Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensoria Pública já se colocaram à disposição para interceder nesta negociação. Num possível acirramento, de conseqüências inimagináveis, ninguém sairá vitorioso. Até porque, só pode haver, neste conflito, uma vencedora: a cidade de Fortaleza.
Acrísio Sena
Vereador do PT"
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