A experiência de Barueri é destaque na II Mostra Nacional de Experiências de Gestão Estratégica e Participativa no Sistema Único de Saúde (Expogep), em Brasília. Os professores Tatiana Tanaka e Eduardo Santana falaram sobre essa experiência nos postos de saúde.
"Nós temos usado uma ferramenta que se chama CIF, Classificação Internacional de Funcionalidade. Ela aborda aspectos sobre os fatores ambientais, ou seja, o lugar onde as pessoas moram, a influência desses lugares no desempenho das atividades delas e da participação social e essa ferramente tem ajuda a nortear as políticas públicas, ajudado a direcionar algumas ações relacionadas à assistência, à saúde e tem sido uma experiência maravilhosa, porque é uma ferramenta que as pessoas ainda não usam, pouco conhecem, apesar dela ter sido publicada pela Organização Mundial da Saúde há dez anos.
Essa Política chamou um nome que a Política de Saúde Funcional, mas ela batizada graças a uma aprovação em 2007 na Conferência Nacional de Saúde. Na verdade é uma cópia dessa ideia, só que mais aprimorada, pois nasceu do próprio controle social. E lá em São Paulo nós sabemos que a cidade de Santo André adotou. Eles também estão desenvolvendo um trabalho parecido. Outras cidades do Brasil, como Aracaju, Curitiba também têm trabalhos parecidos, usando essa ferramenta da CIF", disse Eduardo Santana.
"Nós apresentamos o uso da CIF no SUS, uma experiência de Barueri. Estamos aplicando desde abril de 2013. Com essa ferramenta conseguimos uma maior visibilidade em relação ao paciente, ao sistema. Hoje nós conseguimos saber como estão esses pacientes. Quais são os fatores ambientais, onde eles vivem, por onde eles passam. A CIF tem uma alta resolutividade. É uma ferramenta nova, porém outros municípios, outros estados também estão funcionando, porém com essa ferramenta, especificamente, em Barueri, hoje conseguimos traçar os tratamentos dos pacientes, não somente saber aonde eles moram, mas as condições por qual eles passam, se eles precisam de acessibilidade, se é o fator ambiental que está complicando muitas vezes a doença, e o tratamento não mais baseado na doença. Sim como é a casa do indivíduo, como é o transporte, como ele se comporta em outros ambientes", informou Tatiana Tanaka.
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