O senador Eunício Oliveira (PMDB), possível candidato ao Governo do Estado nas próximas eleições, afirmou que deseja manter a aliança com os coligados, mas já considerou a possibilidade desse entendimento não acontecer. A afirmação foi dada em entrevista ao programa Paulo Oliveira, comandado, nesta segunda-feira (24), pelo jornalista Evandro Nogueira, na 810 Verdinha. Tom Barros também participou da entrevista.
“Se isso vier a não ser possível, a manutenção da aliança – e eu desejo que ela seja possível -, paciência. Nós vamos conversar como gente adulta, fazer uma campanha separada como pessoas adultas, respeitosas, pensando na ampliação do desejo que tem o cearense”, afirmou o senador.
Apesar de considerar a possibilidade da cisão da aliança iniciada nas Eleições de 2006, Eunício afirma que o que existe atualmente são apenas especulações, já que o governador Cid Gomes (PROS) ainda não apontou o candidato de sua preferência para sucedê-lo a partir de 2015. “Até o dia de hoje, eu tenho dito e repetido que nunca ouvi do governador Cid Gomes dizer que ia apoiar candidato A ou B. Tudo antes não passa de especulação. O que eu quero deixar bem claro é que até o dia de hoje nós não sentamos ainda. Até hoje o governador, como presidente do PROS, ou como chefe da coligação, nunca disse quem era o candidato dele“, esclarece o senador.
Ele ainda afirma que espera pelas conversas partidárias. “Eu não sou candidato de mim mesmo e nem posso dizer que sou candidato se a legislação eleitoral não permite que isso aconteça. O que eu estou dizendo é que há uma intenção e um desejo. Agora, já é uma definição, uma realidade? Não, porque eu estou me propondo a sentar numa mesa de negociações para que ninguém diga amanhã que era um desejo pessoal, do ponto de vista individualista”, comentou.
Quando questionado sobre a recusa ao convite, feito recentemente pela presidente Dilma Rousseff (PT), para assumir o Ministério da Integração Nacional, o senador afirma que tem um compromisso com o PMDB, que, segundo ele, colocou a eleição no Ceará como prioridade. “Eu quero ficar livre à disposição do meu partido. Meu partido fez uma escolha nacional, dizendo o seguinte: o Estado do Ceará é prioritário, você tem condições de se enquadrar num perfil que pode ser discutido em uma mesa de negociações. Você é a escolha partidária. Como é que eu vou dizer para o meu partido que eu quero agora ficar com o ministério?”, diz.
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