'O Mais Médicos por mais polêmico que seja é necessário para termos mais Saúde, mais Sistema Único de Saúde e principalmente dar acesso a 45 milhões de brasileiros que estavam sem médicos'. A afirmação em defesa do Mais Médicos é do novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao encerrar na manhã de hoje, a II Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa no Sistema Único de Saúde (Expogep), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Chioro disse que a deserção de médica cubana Ramona Matos Rodríguez, do programa federal em Pacajá (PA), em nada mancha a filosofia dele de "levar mais saúde para o brasileiro". O ministro entregou o caso da cubana à coordenação nacional para que trate de puni-la e mandá-la embora para Cuba. Ela já pediu asilo político que somente será avaliado em 24 de fevereiro de 2015 pelo Conselho Nacional de Refugiados.
O ministro disse para 5 mil participantes da Expogep que as encomendas da presidente Dilma Rousseff para a gestão dele de dez meses no Ministério são três: preparar o Plano Plurianual da Saúde, o Plano Nacional de Saúde e a XV Conferência Nacional de Saúde para 2015.
"Precisamos tirar aquela piada que os dados do SUS são imbatíveis. Não batem nada com nada. Precisamos acabar com o jaqueismo. Temos que produzir a revisão de todos nossos trabalhos em Saúde. E não sou a favor do fetiche pela informatização. Primeiro a revisão de todos processos para depois informatizar", disse.
Com o lema que "temos que produzir mais vida", Chioro cobrou que as secretarias estaduais de Saúde "precisam rever seus papéis". Ele destacou que as regiões de saúde só serão efetivadas se os secretários de saúde tomarem essa decisão.
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