O programa Conversas Filosóficas, promovido pelo Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil (Rua Conde D’Eu, 560, Centro), abordará o tema “Diminuir distâncias: o cotidiano como arte”, na edição deste sábado (seis) às duas da tarde.
Na oportunidade, o artista visual, curador e editor da revista “Reticências... crítica de arte”, Júnior Pimenta, fará uma reflexão a respeito da aproximação entre arte e vida, a partir do seu trabalho e de outros artistas, estabelecendo sempre um diálogo entre as proposições apresentadas.
A gerente do CCBNB-Fortaleza, Jacqueline Medeiros, compara as obras do artista Junior Pimenta com modelos clássicos de outras épocas. “A dessacralização da arte iniciou com o artista Marcel Duchamp há quase 100 anos, quando determinou que objetos do dia a dia fossem obras de arte e vem ao longo do tempo apresentado-se de várias maneiras, seja por meio das novas possibilidades de reprodução técnica nas formas da fotografia e do cinema ou por ações dos artistas que trabalham com ações cotidianas, como é o caso do Júnior Pimenta”, explica.
O eixo central da discussão será a produção artística contemporânea, que trata de questões cotidianas. “Iremos mostrar o documentário ‘Quem tem medo da arte contemporânea? ’, organizado por Fernando Cochiarale e ele servirá como ponto de partida para os debates”, explica o expositor Júnior Pimenta.
Segundo ele, todo o conteúdo apresentado será contextualizado por meio de vídeos e imagens de trabalhos artísticos, inclusive os do próprio expositor. A partir da exposição de alguns trabalhos, a proposta é desenvolver uma troca de experiências dos participantes e, com isso, abrir uma possibilidade de pensar a vida como um ato performativo, não somente uma coletânea de rituais cotidianos, como andar, comer e falar.
“Considero importante o tema ser discutido, já que a arte contemporânea é tão próxima da vida e, a partir disso, é importante quebrar algumas barreiras que existem sobre a relação do público com a arte”, conclui Júnior Pimenta.
Comentários
Postar um comentário