Amanhã, 15 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Homem, data criada com o objetivo de reforçar os cuidados com a saúde masculina no país. Dados do Ministério da Saúde mostram que os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres e ainda têm muita resistência quando o assunto é realizar um exame ou consulta médica.
Um levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, de São Paulo, aponta que 60% do público masculino só vai ao médico quando sua doença está em fase terminal ou em casos que necessitam de intervenção cirúrgica como tratamento. O urologista do Hapvida Saúde, Roberto Nunes, ressalta que esse comportamento acontece por dois motivos: medo e fator cultural. “Hoje o acesso à informação é muito maior, o ideal seria que todos fizessem um acompanhamento a partir do início da puberdade".
Responsável pela maior preocupação do homem, a próstata pode ser verificada com o antígeno prostático específico - PSA, um teste sanguíneo feito como prevenção ao câncer dessa região. Para completar, o exame de toque retal mostra as alterações internas do órgão. Se há histórico de doença familiar, as medidas preventivas devem ser feitas a partir dos 40 anos. “Os homens, assim como as mulheres, precisam cuidar da própria saúde de forma preventiva, com acompanhamento do urologista, principalmente aqueles que têm histórico de câncer na família”, afirma Roberto Nunes.
Além do câncer de próstata, as principais patologias que atingem os homens são: infarto, derrame, doenças mentais e câncer de pulmão. Colesterol e pressão alta também são outras patologias comuns ao universo masculino. Outros especialistas indicados para consultas regulares são o clínico geral, cardiologista, oftalmologista, entre outros. Uma alimentação saudável, aliada a visitas periódicas ao médico, garantem mais qualidade de vida e longevidade.
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