UMA RAZÃO PRA VIVER
Os meios de comunicação tradicionais vivem um enorme dilema. Tive o privilégio de ter experimentado uma época - anterior ao surgimento do cosmo e do caos da era digital -em que talvez existisse um dilema latente, mas pouco percebido nas redações. Era, antes, muito mais uma omissão de posicionamento que se deixou passar quando o radio surgiu e, a posteriori, quando a TV nasceu. Esta última, que surge como linguagem como uma extensão do radio, foi certamente quem mais evoluiu em alguns aspectos. Mas negligenciaram sob o ponto de vista do papel de cada um e hoje paga-se um preço ainda mais caro por isso, penso.
Com o boom da era digital, das redes sociais, do eu-reporter, estão todos que conseguem sobreviver tentando se reinventar. É saudável que assim seja. É imperativo fazê-lo. A maioria de nós ainda é um ser analógico. E pensar, prospectar, imaginar e executar como seres digitais nos é muito caro. Os seres nascidos digitais carecem de muita coisa, notadamente experiência, alguma maturidade, feeling, sensibilidade. Essas coisas tão desprestigiadas ultimamente entre a novíssima geração que acha que por escrever textos, publicá-los, aparecer na TV, falar no radio, ter milhares de seguidores na internet, etc, etc, e eventualmente ganhar prêmios são irretocáveis. (Ah, Deus, quantas narrativas sofríveis...)
Na busca por um jornalismo colaborativo, interativo, de dados, que se comunique mais com o local e, sobretudo, que saiba usar as ferramentas tecnológicas que se renovam a cada dia, temos visto muitas tentativas de inovação. É preciso estar atento a tudo isso, analisar, testar essas experiências. As gerações precisam se reciclar, abrir os olhos para este novo cosmos que a internet nos jogou na cara abrindo dilemas e possibilidades.
Talvez aqui caiba uma pergunta: o guarda-chuva que guiará os novos ou remodelados meios de comunicação é o conteúdo ? Jornalismo é conteúdo. Todo conteúdo é jornalismo ?
Para além de dilemas que precisam ser encarados, acredito com convicção que o que valem são as boas histórias, as boas narrativas, a foto que dá um nó na goela, cenas lidas ou vistas que jamais sairão da memória e tornam-se imortais em cada um de nós. Essas são premissas universais e atemporais do (bom) jornalismo que nenhuma onda suplantará.
Os meios de comunicação tradicionais vivem um enorme dilema. Tive o privilégio de ter experimentado uma época - anterior ao surgimento do cosmo e do caos da era digital -em que talvez existisse um dilema latente, mas pouco percebido nas redações. Era, antes, muito mais uma omissão de posicionamento que se deixou passar quando o radio surgiu e, a posteriori, quando a TV nasceu. Esta última, que surge como linguagem como uma extensão do radio, foi certamente quem mais evoluiu em alguns aspectos. Mas negligenciaram sob o ponto de vista do papel de cada um e hoje paga-se um preço ainda mais caro por isso, penso.
Com o boom da era digital, das redes sociais, do eu-reporter, estão todos que conseguem sobreviver tentando se reinventar. É saudável que assim seja. É imperativo fazê-lo. A maioria de nós ainda é um ser analógico. E pensar, prospectar, imaginar e executar como seres digitais nos é muito caro. Os seres nascidos digitais carecem de muita coisa, notadamente experiência, alguma maturidade, feeling, sensibilidade. Essas coisas tão desprestigiadas ultimamente entre a novíssima geração que acha que por escrever textos, publicá-los, aparecer na TV, falar no radio, ter milhares de seguidores na internet, etc, etc, e eventualmente ganhar prêmios são irretocáveis. (Ah, Deus, quantas narrativas sofríveis...)
Na busca por um jornalismo colaborativo, interativo, de dados, que se comunique mais com o local e, sobretudo, que saiba usar as ferramentas tecnológicas que se renovam a cada dia, temos visto muitas tentativas de inovação. É preciso estar atento a tudo isso, analisar, testar essas experiências. As gerações precisam se reciclar, abrir os olhos para este novo cosmos que a internet nos jogou na cara abrindo dilemas e possibilidades.
Talvez aqui caiba uma pergunta: o guarda-chuva que guiará os novos ou remodelados meios de comunicação é o conteúdo ? Jornalismo é conteúdo. Todo conteúdo é jornalismo ?
Para além de dilemas que precisam ser encarados, acredito com convicção que o que valem são as boas histórias, as boas narrativas, a foto que dá um nó na goela, cenas lidas ou vistas que jamais sairão da memória e tornam-se imortais em cada um de nós. Essas são premissas universais e atemporais do (bom) jornalismo que nenhuma onda suplantará.
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