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Futricas Cearenses-III

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  • JORNALISMO CEARENSE
  • Revista Entrevista completa 24 anos de publicação na UFC
  • Em agosto de 1992, era publicada a primeira edição da Revista Entrevista que comemorará os 24 anos com exemplar especial com personagens mulheres
  • Por Jéssica Welma em Entrevista
  • 6 de agosto de 2016 às 6h45

  • Dialogar entre vistas, onde um veja o outro e possa perceber a linguagem que foge às palavras, mas que também perpassa gestos, olhares e respiração: essa é a proposta que a Revista Entrevista sustenta com louvor há 24 anos. E 2016 trouxe surpresas: a proposta de uma revista inteira com personagens femininos, o encontro de gerações e a premiação em um dos principais congressos de jornalismo do país. A aproximação da aposentadoria do professor e mentor da publicação, Ronaldo Salgado, traz incertezas sobre o futuro e expectativas de que o trabalho continue.
  • A revista é produzida pelos estudantes do curso de jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC) e já deu voz a personalidades importantes dos cenários local e nacional: desde políticos e artistas a personagens controversos da história do Estado, como o pistoleiro Idelfonso Maia Cunha, o “Mainha”.
  • O projeto teve início em 1992, em uma turma de cerca de 40 alunos ansiosos para por em prática as teorias do curso de jornalismo. O primeiro lançamento aconteceu em agosto do mesmo ano, com entrevistas, dentre outros, com o então governador Ciro Ferreira Gomes, o cineasta Rosemberg Cariry e o economista Francisco José Lima Matos.
  • A jornalista Carmen Pompeu foi integrante da primeira turma a produzir a revista. “Foi nossa primeira experiência com o jornalismo, com a prática, porque o curso no nosso currículo era muito teórico”, destaca. Carmen se recorda de que os entrevistados iam até o prédio do curso e eram entrevistados em uma “redação-laboratório”. A experiência, pontua, foi fundamental para os rumos da carreira de muitos integrantes da turma que enveredaram pelo jornalismo investigativo como forma de se aprofundarem nos assuntos.
  • A última edição da revista foi lançada em junho deste ano e conta, através da técnica da entrevista, a história de pessoas como a pedagoga e líder comunitária Nereide Alves de Lima, a Nereide do Pirambu, a cantineira Maria Cleide de Oliveira, a Tia Cleide e o animador de quadrilha junina Reginaldo Rogério Alexandre, o Zé Testinha.
  • Ainda que produzida mais de duas décadas depois, a edição foi especial para Carmen Pompeu: ela pôde ver o filho, Lauriberto Pompeu, repetindo seus esforços em aprender a arte a entrevistar.
  • “O mais importante é aprender que qualquer tipo de pessoa, independentemente se tem algo importante ou é uma pessoa do cotidiano comum, tem uma história por trás dela que pode interessar outras pessoas”, afirma Lauriberto.
  • Neste ano, a edição n° 34 da revista ganhou o prêmio de melhor revista-laboratório impressa na Etapa Regional do Expocom 2016. Em setembro, a publicação disputará a etapa nacional. Também em setembro, comemorando oficialmente os 24 anos da publicação, será lançada a edição n° 36 que traz como marco a voz de personagens femininas.
  • “Vai ser uma edição totalmente voltada para protagonizar o papel da mulher na sociedade atual. Isso é uma decisão que considero natural para atender uma demanda coletiva de pessoas que chegaram lá e disseram: ao longo da revista, 166 entrevistas foram publicadas, se pensarmos nessa perspectiva havia uma predominância masculina ao longo da história da revista”, ressalta o mentor da publicação, Ronaldo Salgado.
  • Para ele, é a adaptação às demandas sociais, às mudanças de comportamento, que mantêm a vivacidade da Revista Entrevista e sua renovação ao longo dos anos.
  • “Já entrevistamos homossexuais, negros, líderes comunitários, políticos, artistas, portanto uma plêiade de pessoas que mostra essa observação. Não há um entrave, um obstáculo na escolha dessas pessoas. Muitas vezes são sugeridos nomes que não fazem parte da mídia tradicional”, destaca Salgado.
  • 24 anos depois
  • Desde 1992, já foram 171 entrevistas e 451 alunos participantes. Nesses 24 anos, 10 edições não foram publicadas por problemas como atraso na entrega do material por parte dos alunos, dificuldades de apoio para a impressão, dentre outros. Maior parte não foi publicadas nos anos em que Ronaldo estava ausente, durante seu mestrado. E é justamente a ausência do mestre que tem posto em xeque a continuidade da publicação.
  • Ronaldo Salgado já deu entrada no pedido de aposentadoria junto à Universidade e aguarda aceitação do pedido. Segundo ele, já houve uma conversa preliminar com a coordenação do curso para que a continuidade seja garantida. “Não gosto de trabalhar com a ideia de que há uma indissociabilidade entre o professor que orienta historicamente o projeto da revista e o produto em si. Quero crer que, nesses quase 25 anos, nós criamos uma trajetória que é sedimentada”, pontua o professor.
  • A ideia é que, quando for aprovada a aposentadoria, Ronaldo deixe um arquivo com todo o cronograma e projeto da revista para que o futuro professor da disciplina decida sobre a manutenção da publicação. “É difícil, é complexo, porque essas questões perpassam ideologia, visão de mundo, filosofia de vida, toda uma construção teórica cultural e ideológica que fundamentam os alicerces do projeto editorial”, afirma o professor.

  • Íntegra entrevista com o professor Ronaldo Salgado:
  • Tribuna do Ceará: Com seu pedido de aposentadoria, há um receio sobre a continuidade da Revista Entrevista com outro professor que venha a assumir a disciplina de laboratório em jornalismo. Qual a sua expectativa sobre essa situação?
  • Ronaldo Salgado: Já houve uma conversa preliminar entre mim e a coordenação. O professor Rafael (Rodrigues da Costa, coordenador do curso) colocou a possibilidade de a coisa ter continuidade. Não gosto de trabalhar com a ideia de que há uma indissociabilidade entre o professor que orienta historicamente o projeto da revista e o produto em si. Quero crer que, nesses quase 25 anos, nós criamos uma trajetória que é sedimentada. Sem nenhum sentimento de orgulho da coisa, mas acho que a Revista Entrevista já tem um capítulo, mesmo que pequeno, gravado na história do jornalismo cearense por conta desse período todo. Assumi o compromisso de deixar todo o projeto – em saindo a minha aposentadoria – com a coordenação do curso para que um professor que venha ocupar a vaga do laboratório possa dar conta do projeto. É difícil, é complexo, porque essas questões perpassam ideologia, visão de mundo, filosofia de vida, toda uma construção teórica cultural e ideológica que fundamenta os alicerces do projeto editorial. É um projeto que está trilhando um período que já considero de maturidade, tanto do ponto de vista gráfico como editorial, mais editorial que gráfico, porque o projeto gráfico mudou na edição 19, mas o projeto editorial permanece. Quero crer que haverá condição de alguém assumir a proposta, levando em conta a importância da revista na história do curso de jornalismo da UFC. Há condição de dar continuidade sem nenhum problema.
  • Tribuna: Ao longos desses 24 anos, é possível perceber uma mudança no perfil dos alunos e dos entrevistados? Que mudanças você considera mais substanciais?
  • Salgado: É interessante perceber o processo de escolha, que é absolutamente democrático, não tenho interferência direta na escolha dos nomes que serão entrevistados em cada edição, há uma discussão interna entre alunos e alunas. O que é natural, que ocorre, é uma demanda específica aos interesses, às simpatias de um determinado grupo em relação a essas personagens que são escolhidas. Não gosto de qualificar esse tipo de mudanças que há. Observo que, ao longo da historia da revista, há uma diversidade enorme de personagens na área politica, cultural, econômica, social, histórica, cotidiana, em relação a personagens que têm alguma identificação com o Ceará, com Fortaleza, ou mesmo personagens de envergadura nacional. Tivemos oportunidade de entrevistar artistas de renome nacional, jornalistas de renome nacional. Essa escolha é um processo que tem uma dinâmica, mas não é uma dinâmica de ruptura, é uma dinâmica que se desenvolve naturalmente atendendo a uma expectativa que se cria. Para dar um exemplo: a edição que estamos fazendo agora no (semestre) 2016.1, que será lançada em setembro próximo, é uma edição totalmente preenchida por personagens femininos. Escolheram cinco mulheres para protagonizarem a edição 36 da Revista Entrevista e essa foi uma escolha para a qual, inicialmente, não se tinham os nomes. Vai ser uma edição totalmente voltada para protagonizar o papel da mulher na sociedade atual. Isso é uma decisão que considero natural para atender uma demanda coletiva. Ao longo da revista, 166 entrevistas foram publicadas. Se pensarmos nessa perspectiva, havia uma predominância masculina ao longo da história da revista.
  • Tribuna: O senhor acredita que essa mudanças nas abordagens e olhares da Revista é o que faz com que ela se renove em cada edição após tantos anos?
  • Salgado: Já entrevistamos homossexuais, negros, líderes comunitários, políticos, artistas, portanto uma plêiade de pessoas que mostra essa observação. Não há um entrave, um obstáculo na escolha dessas pessoas. Muitas vezes são sugeridos nomes que não fazem parte da mídia tradicional. Não são pessoas do Olimpo, para usar um conceito de ‘olimpianismo’ do Edgar Morin, aquelas figuras que estão sempre em primeiro plano na mídia. Entrevistamos o Sapateiro Alves, que é uma figura popular de Fortaleza; entrevistamos a tia Cleide, que é uma cantineira; entrevistamos governadores, ex-prefeitos, prefeitos, deputados, cantores, atores, atrizes: isso é uma espécie de colcha de retalhos muito rica do ponto de vista da pluralidade e diversidade de personagens, que é muito importante para o projeto.
  • Tribuna: De que forma o estilo de entrevista humanizada e aprofundada, conforme trabalha a Revista Entrevista, é importante para a formação do jornalista?
  • Salgado: Acho fundamental a entrevista entre as vistas, olho no olho, a relação dialógica, verdadeira, sem intermédio de aparatos tecnológicos, mas o contato humano, o diálogo estabelecido nessa postura do encontro com o outro. A entrevista, principalmente em se tratando das entrevistas em profundidade no jornalismo, que é uma categoria específica do jornalismo de entrevista, deve ser pautada por esse encontro entre entrevistador e entrevistado. Essa é uma questão fundamental porque passa para além de um tecnicismo, passa para uma dinâmica cultural, ideológica, uma troca de ideias. É fundamental perceber essa questão e sinto que os grande veículos de comunicação estão, não de todo abandonando, mas diminuindo drasticamente essas experiências que são importantes nessa constituição de uma cultura do presente, de uma memória do presente. Hoje são cada vez mais raros os espaços na imprensa tradicional de longas entrevistas que permitam esse mergulho na condição humana.
  • Tribuna: Há alguma entrevista ou edição pela qual você tenha um carinho especial?
  • Ronaldo: Não diria carinho, diria (que há) mais uma atitude, por exemplo, de uma trajetória profissional, misturada entre o campo do jornalismo e o campo do ensino do jornalismo, que mexe, porque são entrevistas que ou têm um nível de dificuldade, de feitura ou de logística, ou de aprofundamento acerca desses personagens que chama atenção. Por exemplo, a entrevista que a gente fez com o ‘Mainha’, que é o Ildefonso Maia Cunha, que não gostava de ser tratado como o maior pistoleiro do Nordeste – que foi uma imagem construída pela mídia tradicional – e nós respeitamos isso. A entrevista foi feita dentro de um presídio, lá no IPPOO, Instituto Penal Professor Olavo Oliveira, o antigo. Foi uma entrevista difícil, porque foi dentro de um presídio, tem toda uma carga emocional, psicológica, que é absolutamente pertinente do ponto do fazer jornalístico no cotidiano. Houve entrevista com o (ex) governador Tasso Jereissati, em que ele se alterou na entrevista e a gente terminou mais cedo por (causa de) algumas perguntas que estavam sendo feitas. Houve entrevista com o Frei Beto que ele reputa a essa entrevista a melhor entrevista que fizeram com ele durante toda a vida dele. A entrevista com a doutora Niéde Guidon (arqueóloga) em que a gente se deslocou 1.100 quilômetros de ida e 1.100 quilômetros de volta para entrevistá-la lá no Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato, interior do Piauí. Foi uma equipe toda deslocada para fazer uma entrevista e que mais tarde veio a ser procurada pela comunidade científica internacional, considerando a entrevista um importante documento histórico sobre ela. Houve a entrevista com a Cacique Pequena, da comunidade Jenipapo-Canindé, a entrevista com (cantor) Ney Mato Grosso, a entrevista com (jornalista) Agostinho Gósson… Se eu for falar, é realmente um elenco de personagens masculinos e femininos que engrandecem o projeto da revista. São revistas cada uma com uma especificidade, em termos de personalidades, conteúdo, alcance de emoção, de troca de uma emoção. Entrevistas que permitem que a gente conheça não só a história de vida daquele personagem, mas o contexto onde ele está inserido.
  • A próxima edição da Revista Entrevista deve ser lançada em setembro.
  • Mais informações:
  • Curso de Jornalismo UFC
  • Coordenador: Rafael Rodrigues da Costa
  • Vice Coordenadora: Naiana Rodrigues da Silva
  • Telefones: (85) 3366-7710 Fax: (85) 3366-7709

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