Logo mais às sete da noite, no Centro de Eventos do Ceará, acontece a abertura da XIII Feira Nacional do Camarão (FENACAM). na ocasião, autoridades e representantes da cadeia produtiva estarão presentes, assim como o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, e o governador de Rondônia, Confúcio Moura.
Este ano, a FENACAM acontece nos dias 21 (só abertura), 22, 23 e 24 de novembro, das 8h às 22h, e tem como tema central: “Maneiras de se conviver com a Mancha Branca". São esperados mais de 10 mil visitantes para discutir esse tema e demais assuntos de interesse da carcinicultura e da aquicultura brasileira e mundial. Na ocasião, também serão gerados negócios e parcerias, entre aquisição de equipamentos, insumos e produtos da ordem de mais de R$ 100 milhões. A maior feira do setor da carcinicultura na América Latina também reunirá conferencistas de diversos países, que proferirão palestras, todas com tradução simultânea.
Durante a programação também acontece o XIII Simpósio Internacional de Carcinicultura; X Simpósio Internacional de Aqüicultura; XIII Feira Internacional de Serviços e Produtos para Aqüicultura e o XIII Festival Gastronômico de Frutos do Mar.
Setor
A carcinicultura marinha no Nordeste é a mais forte do país. O Ceará, por exemplo, é o maior produtor nacional de camarão cultivado e vem consolidando cada dia mais esse status. Segundo a ABCC, o estado fechou o último ano com uma produção de 50 mil toneladas, que representa 65,7 % da produção brasileira (76 mil toneladas).
O presidente da ABCC alerta que ainda há muito potencial na atividade a ser explorada no Brasil, em especial no Ceará, mas que um grande entrave deve afetar os números deste ano: a Mancha Branca. "Temos de buscar maneiras de superar e conviver com a mancha branca. Isso é possível, como biossegurança, boas práticas de manejo, entre outras ações. Vale ressaltar que até hoje nunca foi constatado nenhum mal ao ser humano por conta da doença", comenta o presidente da ABCC, Itamar Rocha.
No entanto, a título de traçarmos um paralelo de quanto poderemos crescer, vamos fazer uma comparação com o atual desempenho da carcinicultura do Equador, que possui a mesma linha de costa do Estado do Ceará (600 km), mas graças a um apoio governamental diferenciado, explorou 330.000 hectares de viveiros com cultivo de camarão marinho em 2014, utilizando terras improdutivas e águas salitradas, salobras ou salgadas, produziu 330.000 t de camarão marinho cultivado, cujas exportações de 277.170 t, geraram US$ 2,3 bilhões de divisas, valor esse, superior às exportações de todo o agronegócio do Nordeste no referido ano.
Sobre a FENACAM 2016
A FENACAM 2016 reúnirá as maiores empresas mundiais envolvidas com a fabricação de equipamentos e insumos para a área de aquicultura, bem como, empresários, pesquisadores, técnicos, professores e estudantes ligados a essa atividade, notadamente a carcinicultura, onde somente no Estado do Ceará já existem mais de 1.000 produtores de camarão marinho e no país 2.500.
SERVIÇO
Comentários
Postar um comentário