Deodato Ramalho
Minha homenagem à desembargadora Águeda Passos que marcou sua trajetória pela sinceridade no trato, que marcou sua passagem pela presidência do Tribunal de Justiça pela coragem em meter o dedo na ferida, no auge de uma crise de credibilidade do TJ, quando declarou que "não boto a minha mão no fogo por alguns colegas", o que criou as condições políticas para aprovação na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará da chamada CPI do Judiciário. Dias depois de aprovada alguns deputados amarelaram e criaram a hilária figura do "sobrestamento das assinaturas" anteriormente postas e sepultaram a CPI. Com a frustrada instalação da CPI várias entidades do Ceará (OAB/Comissão de Direitos Humanos, Comissão Justiça e Paz da CNBB, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, entre outras), criamos o Movimento OBSERVATÓRIO DO JUDICIÁRIO, A SOCIEDADE DE OLHO NA JUSTIÇA. Noutra ocasião, levei à desembargadora a ideia da criação da Central de Cumprimentos das Penas Alternativas, e ela, de pronto, enviou o então juiz Haroldo Correia de Oliveira Máximo ao estado do Paraná, para conhecer a experiência do TJPR, o que resultou na criação da bem sucedida Vara das Execuções das Penas Alternativas aqui no Ceará. Deus a tenha!
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