Nomeado o último ministro do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Trata-se de Ricardo de Aquino Salles (foto Divulgação) para o Ministério do Meio Ambiente. O anúncio foi feito por Bolsonaro na tarde deste domingo (9) em sua conta no Twitter:
"Comunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Ricardo Salles é vinculado ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), derrotado nas eleições presidenciais deste ano. Entre 2013 e 2014, foi secretário particular de Alckmin. De 2016 a 2017, Salles foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo.
Em 2006 participou da fundação do Movimento Endireita Brasil (MEB), juntamente com quatro amigos. A entidade ficou conhecida por criar o Dia da Liberdade de Impostos em São Paulo, em 2010, evento que ocorre no mês de maio.
"Comunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Ricardo Salles é vinculado ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), derrotado nas eleições presidenciais deste ano. Entre 2013 e 2014, foi secretário particular de Alckmin. De 2016 a 2017, Salles foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo.
Em 2006 participou da fundação do Movimento Endireita Brasil (MEB), juntamente com quatro amigos. A entidade ficou conhecida por criar o Dia da Liberdade de Impostos em São Paulo, em 2010, evento que ocorre no mês de maio.
O futuro ministro é formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cursou pós-graduação nas universidades de Coimbra e de Lisboa, além de ter especialização em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em 2012, juntamente com o advogado Guilherme Campos Abdalla, pediu o impeachment do ministro Dias Toffoli, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, no julgamento da ação penal do mensalão.
CONTRA - O Greenpeace Brasil se coloca contra a indicação de Ricardo Salles para o Meio Ambiente. Eis a nota de repúdio à nomeação:
"O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou hoje o nome do novo ministro do Meio Ambiente: o advogado Ricardo Salles, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo no governo Alckmin (2016-2017). Apoiado por ruralistas, Salles já enfrentou processos, em 2017, quando se tornou réu em uma ação civil pública do Ministério Públoco Estadual sob a acusação de participar de alteração ilegal do zoneamento do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê para favorecer empresas ligadas à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
'Jair Bolsonaro já deixou claro que deseja reduzir o Ministério do Meio Ambiente a uma espécie de subsede do Ministério da Agricultura. A escolha do novo ministro segue esta lógica. A principal função do novo ministro será a promoção de uma verdadeira agenda antiambiental, colocando em prática medidas que vão resultar na explosão do desmatamento na Amazônia e na diminuição do combate ao crime ambiental. O que já está ruim, pode piorar', afirma o coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Márcio Astrini.
A nomeação de Salles ocorre no momento em que a área ambiental recebe más notícias: o desmatamento da Amazônia registrou o maior índice dos últimos dez anos, e o País acaba de retirar sua candidatura para sediar a COP-25. Além disso, o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu declarações em que nega a existência das mudanças climáticas, prometendo colocar o País na contramão dos esforços realizados por mais de 190 países. Com a decisão de não sediar mais a COP em 2019, Bolsonaro começa a cumprir sua lista de ameaças ao Meio Ambiente.
Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito ganhou apoio da bancada ruralista e se comprometeu com uma extensa agenda de retrocessos, ameaçando atacar as áreas de florestas protegidas, diminuir a atuação do Ibama e aprovar leis como a que libera o uso descontrolado de agrotóxicos no Brasil, além de enfraquecer o licenciamento ambiental".
CONTRA - O Greenpeace Brasil se coloca contra a indicação de Ricardo Salles para o Meio Ambiente. Eis a nota de repúdio à nomeação:
"O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou hoje o nome do novo ministro do Meio Ambiente: o advogado Ricardo Salles, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo no governo Alckmin (2016-2017). Apoiado por ruralistas, Salles já enfrentou processos, em 2017, quando se tornou réu em uma ação civil pública do Ministério Públoco Estadual sob a acusação de participar de alteração ilegal do zoneamento do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê para favorecer empresas ligadas à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
'Jair Bolsonaro já deixou claro que deseja reduzir o Ministério do Meio Ambiente a uma espécie de subsede do Ministério da Agricultura. A escolha do novo ministro segue esta lógica. A principal função do novo ministro será a promoção de uma verdadeira agenda antiambiental, colocando em prática medidas que vão resultar na explosão do desmatamento na Amazônia e na diminuição do combate ao crime ambiental. O que já está ruim, pode piorar', afirma o coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Márcio Astrini.
A nomeação de Salles ocorre no momento em que a área ambiental recebe más notícias: o desmatamento da Amazônia registrou o maior índice dos últimos dez anos, e o País acaba de retirar sua candidatura para sediar a COP-25. Além disso, o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu declarações em que nega a existência das mudanças climáticas, prometendo colocar o País na contramão dos esforços realizados por mais de 190 países. Com a decisão de não sediar mais a COP em 2019, Bolsonaro começa a cumprir sua lista de ameaças ao Meio Ambiente.
Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito ganhou apoio da bancada ruralista e se comprometeu com uma extensa agenda de retrocessos, ameaçando atacar as áreas de florestas protegidas, diminuir a atuação do Ibama e aprovar leis como a que libera o uso descontrolado de agrotóxicos no Brasil, além de enfraquecer o licenciamento ambiental".
O Ministério de Bolsonaro:
- MEIO AMBIENTE - Ricardo Salles.
- AGRICULTURA - Tereza Cristina.
- MULHER E DIREITOS HUMANOS - Pastora Damares Alves.
- CASA CIVIL - Onyx Lorenzoni.
- CIDADANIA - Osmar Terra.
- CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR - Marcos Pontes.
- DEFESA - General Fernando Azevedo e Silva.
- DESENVOLVIMENTO REGIONAL - Gustavo Canuto.
- ECONOMIA - Paulo Guedes.
- EDUCAÇÃO BÁSICA - Ricardo Vélez Rodríguez.
- INFRAESTRUTURA - Tarcísio Gomes de Freitas.
- JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA - Sérgio Moro.
- RELAÇÕES EXTERIORES - Ernesto Araújo.
- SAÚDE - Luiz Henrique Mandetta.
- TURISMO - Marcelo Alvaro Antônio.
- MINAS E ENERGIA - Almirante Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior.
- SECRETARIA DE GOVERNO - General Carlos Alberto dos Santos Cruz.
- SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA - Gustavo Bebianno.
- ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO - André Luiz de Almeida Mendonça.
- CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO - Wagner Rosário.
- SEGURANÇA INSTITUCIONAL - General Augusto Heleno.
Com informações da Agência Brasil.
Comentários
Postar um comentário