O Ceará registrou mais de 70 terremotos em Pedra Branca, a aproximadamente 50 quilômetros da área epicentral nos últimos quatro dias. Nesta terça-feira (19), os eventos de maior magnitude ocorreram às 8h19, de magnitude 2.3, e às 10h14 de magnitude 2 graus. Nesta quarta-feira (20) ocorreu o maior tremor até agora, de magnitude preliminar 2.9 graus, às 7h32.
"Estamos mantendo contato permanente com Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará, bem como com a Defesa Civil de Quixeramobim acerca dos registros dos sismos.
Como sempre afirmamos, em situações semelhantes, não é possível prever como essa atividade sísmica vai evoluir, podendo diminuir ou até mesmo aumentar. De qualquer forma, uma equipe do LabSis deve seguir para a região para, em colaboração com a Defesa Civil, esclarecer a população e, tentar instalar estações sismográficas portáteis que permitam identificar com maior precisão a área epicentral", destacam os pesquisadores da LabSis/UFRN/RSBR, Joaquim Ferreira, Eduardo Menezes , Marconi Oliveira, Flauber Costa, André Silva e Rômulo Farias.
Os terremotos foram registrados por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira operadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Notícias da Defesa Civil de Quixeramobim confirmam que os tremores de terra vem sendo sentidos principalmente na localidade de São Joaquim. A localização preliminar do evento de hoje mostra que o mesmo ocorreu a menos de cinco quilômetros dessa localidade.
Mapa de localização epicentral. O epicentro está representado pela estrela vermelha. O triângulo azul mostra a localização da estação de Pedra Branca (NBPB). Em destaque, os limites do município de Quixeramobim.
Sismograma 24 horas de 19 de março da estação NBPB. Os maiores, às 11:19 e 13:14 UTC estão em azul
Sismograma 24 horas (pardial) do dia 20/03 da estação NBPB. O maior evento pode ser visto, em vermelho, após as 10h32 UTC
Como sempre afirmamos, em situações semelhantes, não é possível prever como essa atividade sísmica vai evoluir, podendo diminuir ou até mesmo aumentar. De qualquer forma, uma equipe do LabSis deve seguir para a região para, em colaboração com a Defesa Civil, esclarecer a população e, tentar instalar estações sismográficas portáteis que permitam identificar com maior precisão a área epicentral", destacam os pesquisadores da LabSis/UFRN/RSBR, Joaquim Ferreira, Eduardo Menezes , Marconi Oliveira, Flauber Costa, André Silva e Rômulo Farias.
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