Estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) registraram, às 21h44 desta quinta-feira (25), um novo tremor de terra em Quixeramobim, no Ceará. O evento teve magnitude de três gols e foi sentido nas localidades de Fogareiro, São Joaquim, Agrovila de Passagem, Carnaubinha, Veneza do distrito de Manituba, Poço Cercado do distrito de Damião Carneiro e povoado de Pau Ferro, próximo à Quieto.
A Defesa Civil apura as consequências do acontecimento e moradores relatam a movimentação de coisas dentro de suas casas. Na madrugada de ontem (24), 102 tremores de terra foram registrados na mesma região. O tremor desta quinta supera o de 2.5 registrado às 2h46 de quarta. Atualmente, Quixeramobim sofre um enxame sísmico. Desde 17 de março deste ano, foram registrados mais de 1.200 tremores de terra na região.
Teve terremotos no Ceará este ano em 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26 30 de março; 18, 19, 20 de abril; 10, 16 de junho; 15, 24 e 25 de julho.
As Defesas Civis do Estado e dos municípios da região já estão cientes dos ocorridos e forneceram informações para averiguação. Em parceria com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o Laboratório Sismológico permanece monitorando e divulgando todo o trabalho feito na região de Quixeramobim, como também nas demais localidades do Nordeste.
Teve terremotos no Ceará este ano em 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26 30 de março; 18, 19, 20 de abril; 10, 16 de junho; 15, 24 e 25 de julho.
As Defesas Civis do Estado e dos municípios da região já estão cientes dos ocorridos e forneceram informações para averiguação. Em parceria com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o Laboratório Sismológico permanece monitorando e divulgando todo o trabalho feito na região de Quixeramobim, como também nas demais localidades do Nordeste.
O Nordeste tem sismicidade ativa e o tremor de maior magnitude da região foi registrado no Chorozinho-Ceará, em 1980, com magnitude de 5.3. No Brasil, apenas uma pessoa morreu por conta de terremoto. Em 2007, o tremor de Itacarambi-MG teve magnitude de 4.9 e, além da morte da menina Jesiane, deixou cinco feridos e várias casas destruídas.
Os terremotos são fenômenos naturais repentinos e o Brasil, ao contrário do que se pensa, não está livre deles. Desde 1724, mais de 3.600 tremores de terra estão documentados no Catálogo Sísmico da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). Diferente dos eventos normais, onde há um tremor principal e pré ou pós choques, os enxames sísmicos são caracterizados pela incidência de um grande número de tremores, durante um certo período de tempo, em única área. Reativação de falhas geológicas, acumulação de pressão sob a superfície da Terra e ruptura rochosas são fatores que podem influenciar tais manifestações terrestres.
“Este é um momento de muita atenção, pois a atividade sísmica da região pode parar de repente ou gerar um terremoto de maior magnitude. Estamos atuando em colaboração com a Defesa Civil para esclarecer a população e instalamos novos links de internet nas estações para fortalecer as informações fornecidas pelo monitoramento", afirma Eduardo Menezes, sismólogo da RSBR no LabSis/UFRN.
A sismologia possibilita o conhecimento sobre o interior da Terra e um terremoto de magnitude 6 libera a energia equivalente a uma bomba atômica. Desde do início da RSBR, em 2010, houve a detecção de tremores em regiões onde não havia o registro histórico de outros eventos.
Sobre a Rede Sismográfica - A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional. Suas mais de 80 estações sismográficas estão espalhadas por todo o país e são operadas pelo Laboratório de Sismologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON).
Com informações da Assessoria de Comunicação da Rede Sismográfica Brasileira - Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Os terremotos são fenômenos naturais repentinos e o Brasil, ao contrário do que se pensa, não está livre deles. Desde 1724, mais de 3.600 tremores de terra estão documentados no Catálogo Sísmico da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). Diferente dos eventos normais, onde há um tremor principal e pré ou pós choques, os enxames sísmicos são caracterizados pela incidência de um grande número de tremores, durante um certo período de tempo, em única área. Reativação de falhas geológicas, acumulação de pressão sob a superfície da Terra e ruptura rochosas são fatores que podem influenciar tais manifestações terrestres.
“Este é um momento de muita atenção, pois a atividade sísmica da região pode parar de repente ou gerar um terremoto de maior magnitude. Estamos atuando em colaboração com a Defesa Civil para esclarecer a população e instalamos novos links de internet nas estações para fortalecer as informações fornecidas pelo monitoramento", afirma Eduardo Menezes, sismólogo da RSBR no LabSis/UFRN.
A sismologia possibilita o conhecimento sobre o interior da Terra e um terremoto de magnitude 6 libera a energia equivalente a uma bomba atômica. Desde do início da RSBR, em 2010, houve a detecção de tremores em regiões onde não havia o registro histórico de outros eventos.
Sobre a Rede Sismográfica - A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional. Suas mais de 80 estações sismográficas estão espalhadas por todo o país e são operadas pelo Laboratório de Sismologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON).
Com informações da Assessoria de Comunicação da Rede Sismográfica Brasileira - Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
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