Seis personalidades vão receber na quinta-feira (24) a principal honraria do Estado. A Medalha da Abolição será entregue no Palácio da Abolição, pelo governador Camilo Santana (PT). A comenda, instituída em 1963, reconhece o trabalho relevante de brasileiros para o Estado do Ceará e para o Brasil.
A atitude do cearense, que posteriormente ficou conhecido como o Dragão do Mar, é a inspiração para atitudes de grandes homens e mulheres que até hoje se destacam no cenário nacional e no Ceará.
As seis personalidades que receberão a Medalha da Abolição 2018-2019, por terem ajudado a construir a história do Ceará e se destacado de alguma forma no cenário nacional, são:
- Presidente da Academia Cearense de Letras (ACL), professora Ângela Maria Rossas Mota de Gutiérrez. Ela é a primeira mulher a presidir a entidade literária.
- Empresário Edson Carvalho Ventura.
- Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, Maria Iracema Martins do Vale, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
- Ex-senador e jornalista Carlos Mauro Cabral Benevides.
- Fundadora da Casa de Vovó Dedé, Regina Marta Albuquerque Barbosa. A instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento de crianças e jovens de seis a vinte e nove anos em situação de vulnerabilidade social.
- Padre Reginaldo Manzotti, fundador da Rede Evangelizar é Preciso.
A escolha é feita por uma comissão que avalia o conjunto de nomes e resolve conceder, dentre esses, a medalha para aqueles que mais se destacaram. Com os seis que serão agraciados este ano, chega a 170 as personalidades homenageadas.
2016/2017 - Os seis agraciados com a Medalha da Abolição 2016-2017 foram:
- Empresário Carlos Francisco Ribeiro Jereissati.
- Ex-governador Ciro Ferreira Gomes.
- Músico e produtor cultural Francisco Alemberg de Souza Lima.
- Professora e escritora Luíza de Teodoro Vieira.
- Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Napoleão Nunes Maia Filho.
- Médico Valton Miranda Leitão.
Abolição - Em 25 de março de 1884, Francisco José do Nascimento, o corajoso pescador e marinheiro conhecido como Chico da Matilde, afirmou que a partir daquela data não se embarcavam mais escravos nos portos do Ceará. Assim era decretada a abolição da escravatura no Ceará, quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea, em 1888.
A atitude do cearense, que posteriormente ficou conhecido como o Dragão do Mar, é a inspiração para atitudes de grandes homens e mulheres que até hoje se destacam no cenário nacional e no Ceará.
Comentários
Postar um comentário