O Governo do Ceará intensifica nesta quarta-feira (30) as barreiras de contenção de manchas de óleo cru para que não entrem nas foz dos rios Curu e Jaguaribe.
Helicópteros do Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Ceará (Ciopaer-CE) continuam com sobrevoo diários pela costa e o Instituto de Ciência do Mar (Labomar) também disponibilizou navio para as atividades. A Sema faz a fiscalização nas em Unidades de Conservação estaduais. Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) usa imagens do satélite Sentinel1 para visualizar as manchas em alto mar.
Na tarde desta terça-feira (29), houve reunião do Grupo de Trabalho (GT) de combate à mancha de óleo no Ceará. O secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, informou que, no encontro com o governador realizado na segunda-feira (28), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério da Marinha constituíram a Coordenadoria de Operações do Ceará.
“O Governo do Ceará decidiu construir barreiras de contenção para a proteção da foz dos rios Jaguaribe e Curu, posto que o monitoramento informa que são as áreas mais sensíveis que encontram-se sob risco atualmente pela ação do vento e das correntes marinhas”, explica Artur Bruno.
A Semace, até esta quinta-feira (31), deve finalizar a instalação das barreiras de contenção na foz do Rio Jaguaribe, com rede de superfície e pelo menos mais quatro metros de profundidade.
A Semace, até esta quinta-feira (31), deve finalizar a instalação das barreiras de contenção na foz do Rio Jaguaribe, com rede de superfície e pelo menos mais quatro metros de profundidade.
Já o Complexo Industrial e Portuário Mário Covas no Pecém (Cipp) faz a contenção de 300 metros, de uma margem à outra, na foz do Rio Curu.
Ceará, Piauí e Maranhão estão bem menos atingidos que os demais estados nordestinos (Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Pernambuco), mas “existe um sofrimento das comunidades tradicionais que vivem da pesca, turismo e da sociedade usuária”, lembra o secretário Artur Bruno.
O Instituto Terra Mar, por exemplo, reivindicou a prorrogação de períodos do seguro de defeso da pesca o que o Governo Federal atendeu antecipando o defeso da lagosta e do camarão para primeiro de novembro, na próxima sexta-feira.
O comandante da Capitania dos Portos do Ceará, capitão de Mar e Guerra, Madson Santana, destaca o trabalho de monitoramento dos 573 quilômetros do litoral cearense, que englobam 20 municípios, seis equipes, a partir de quatro e meia da manhã até o por do sol, por terra, de acordo com a maré.
O comandante da Capitania dos Portos do Ceará, capitão de Mar e Guerra, Madson Santana, destaca o trabalho de monitoramento dos 573 quilômetros do litoral cearense, que englobam 20 municípios, seis equipes, a partir de quatro e meia da manhã até o por do sol, por terra, de acordo com a maré.
Segundo o capitão Madson Santana, “a mancha é difícil de identificar quando está longe da costa, pois fica submersa. Temos o apoio das Colônias de Pescadores, que são polos de informação”.
A mancha possui um óleo tão denso que algumas vezes é necessário o uso de facões para quebrá-la, daí a ideia das bigbags para recolher o material. 110 bigbags de um metro cúbico foram doadas pelo Sindicato da Indústria Verde (Sindiverde) e de dez metros cúbicos pela construtora C. Rolim na última sexta-feira (25).
A Capitania dos Portos está recebendo e distribuindo este material nas Prefeituras e Colônias de Pescadores. Houve também doação de 500 tambores metálicos de 200 litros pela Transnordestina para coleta de óleo e resíduos.
A Marinha usa um navio patrulha e realizando mergulhos para confirmar a presença da mancha e verificar como ela se move. O trabalho de remoção da mancha inclusive é feito inclusive à noite.
A Marinha usa um navio patrulha e realizando mergulhos para confirmar a presença da mancha e verificar como ela se move. O trabalho de remoção da mancha inclusive é feito inclusive à noite.
“Não encontramos manchas em manguezais. Pedimos à população que evitem reproduzir boatos, pois cada denúncia é verificada in loco e isso demanda tempo e recursos”, solicita o capitão Madson Santana. A Capitania dos Portos pode ser acionada pelo telefone 85-3133.5100.
Todas as instituições envolvidas no GT estão integradas com as Prefeituras para resolver duas questões:
Todas as instituições envolvidas no GT estão integradas com as Prefeituras para resolver duas questões:
- Limpar as praias.
- Ajudar as Organizações Não Governamentais (ONGs) para atendimento a animais oleados.
Uma das preocupações do GT é a organização estrutural para receber voluntários e dar a eles o Equipamento de Proteção Individual (EPI), com as orientações adequadas.
Há constantes gestões da Coordenação Operacional do Estado sobre o Comando Nacional para conseguir equipamentos e EPIs, que foram cedidos pela Petrobras e Semace.
Aracati, Icapuí e Fortim receberam primeiro pela urgência. Parte dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são distribuídos pelas Colônias de Pescadores através da Marinha.
Helicópteros do Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Ceará (Ciopaer-CE) continuam com sobrevoo diários pela costa e o Instituto de Ciência do Mar (Labomar) também disponibilizou navio para as atividades. A Sema faz a fiscalização nas em Unidades de Conservação estaduais. Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) usa imagens do satélite Sentinel1 para visualizar as manchas em alto mar.
A Universidade Estadual do Ceará (Uece) realiza estudos das amostra do Petróleo para pesquisas. Não houve novas ocorrências com animais oleados, que estão sendo recebidos pelas ONGs Aquasis e Verde Vida.
O Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) e Semace estão analisando condições de balneabilidade, além de solo e alimentos. O teste de balneabilidade e de toxicidade está sendo realizado semanalmente pelos dois órgãos. As regionais da Secretaria de Saúde informou que nenhuma unidade registrou casos de intoxicação. Há preocupação com as comunidades pesqueiras.
Presentes à reunião, representantes de 31 entidades:
O Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) e Semace estão analisando condições de balneabilidade, além de solo e alimentos. O teste de balneabilidade e de toxicidade está sendo realizado semanalmente pelos dois órgãos. As regionais da Secretaria de Saúde informou que nenhuma unidade registrou casos de intoxicação. Há preocupação com as comunidades pesqueiras.
Presentes à reunião, representantes de 31 entidades:
- Casa Civil.
- Sema.
- Semace.
- Marinha.
- Ibama.
- Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA).
- CIPP.
- Coordenaria Estadual de Defesa Civil (Cedec).
- Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
- Funceme.
- Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBIO).
- Laboratório de Ciências do Mar (Labomar).
- Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec).
- Uece.
- Secretaria de Turismo de Fortaleza.
- Secretaria de Turismo do Ceará (Setur).
- Instituto Terramar.
- Ministério Público Federal.
- Ministério Público Estadual.
- Ministério da Ciência e Tecnologia.
- Centro de Tecnologia da Informação.
- Grupo Expedia.
- Vigilância Sanitária.
- Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
- Conselho Pastoral dos Pescadores.
- Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
- Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Ceará).
- Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
- Greenpeace.
- ONG Aquasis.
- ONG Verde Vida.
Com informações e foto da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
Leia também:
Comentários
Postar um comentário