Três horas e 12 minutos de debate entre oito presidenciáveis (fotos Kelly Fuzaro-Band) promovido pelo Grupo Bandeirantes apresentou o que o eleitor terá de opções para escolha em outubro próximo do dirigente do Brasil para 2019-2022.
O debate teve momentos de discussão realmente, mas outros cômicos.
O mais cômico quando Cabo Daciolo (Patriota) disse que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) apoiava a criação de Nação Única para as Américas. Ciro respondeu que nem conhecia tal Nação. Cabo insistiu e Ciro replicou: "A Democracia é uma delícia. Tem certos custos".
Participaram do debate mediado por Ricardo Boechat além de Daciolo e Ciro, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (Psol) e Henrique Meireles (MDB).
Na abertura, o Grupo Bandeirantes esclareceu que convidou o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o debate, "mas ele não pode participar por estar preso", disse Boechat.
No primeiro bloco o tema emprego através de pergunta dos leitores do jornal Metro. Os oito candidatos responderam em um minuto e meio.
Começou com Álvaro Dias que acabou não respondendo, preferindo se apresentar.
Cabo Daciolo evocou imediatamente um Glória a Deus. Criticou os demais candidatos e disse que "vou dar de volta o trabalho para o brasileiro".
Alckmin afirmou ser questão central voltar a gerar emprego e renda e prometeu melhorar o Salário Mínimo.
Marina destacou que emprego é uma questão grave. "Emprego precisa ter investimentos".
Bolsonaro lembrou que "salário é pouco para quem recebe e muito para quem paga". Segundo ele "Brasil precisa ser desburocratizado".
Boulos começou dizendo que "Lula deveria está aqui". Para ele a reforma trabalhista deveria ser revogada.
Meireles ressaltou "que em oito anos criamos dez milhões de empregos quando fui presidente do Banco Central e dois milhões quando ministro da Fazenda. Mas não se cria emprego no grito, como muitos aqui pensam".
Ciro revelou que tem proposta de gerar dois milhões de empregos.
Ainda no primeiro bloco pergunta de candidato para candidato. Começou com Boulos para Bolsonaro sobre racismo. Depois de Ciro para Alckmin sobre reforma trabalhista. De Daciolo para Alckimin sobre bancos. Álvaro para Bolsonaro sobre mortalidade infantil. Alckmin para Marina sobre saúde. Bolsonaro para Álvaro sobre BNDES. Marina para Alckmin sobre aliança com Centrão. Meireles para Álvaro sobre Economia, proporcionando a Álvaro a fazer algumas perguntas: "Que País é este? Onde vamos parar? Que ministro é esse?
No segundo bloco jornalistas perguntam para os presidenciáveis com comentários de outros presidenciáveis. Começou com Marina e comentários de Meireles sobre dívida brasileira. Alckmin com comentários de Bolsonaro sobre segurança. Álvaro com comentários de Daciolo sobre violência doméstica. Ciro com comentários de Alckmin sobre reformas. Daciolo com comentários de Boulos sobre crise econômica. Meireles com comentários de Álvaro sobre venezuelanos. Boulos com comentários de Marina sobre aborto. Bolsonaro com comentários de Ciro sobre Educação. Ai um bom debate. Bolsonaro defende escolas militarizadas. Ciro rebateu que "não precisa colocar lei do chicote brabo dentro da escola. Precisamos substituir a decoreba e colocar os estudantes para pensa"
No terceiro bloco confronto direto entre os presidenciáveis. Álvaro para Alckmin sobre organizações criminosas. Meireles para Alckmin sobre Bolsa Família. Bolsonaro para Daciolo sobre a velha política. Alckmin para Marina sobre Educação. Marina para Ciro sobre transposição do Rio São Francisco. Ciro disse que faltam 3% para concluir a obra e que se eleito vai revitalizar o Velho Chico repondo matas ciliares em 100 municípios ribeirinhos. Boulos para Meireles sobre Governo Temer, onde Boulos disse que "aqui tem 50 tons de Temer" no que Meireles respondeu que "sou candidato do emprego, da renda e do desenvolvimento econômico". Daciolo para Ciro, ai aquela coisa hilária reportada acima sobre o Fórum de São Paulo e a União Única das Nações Latinas, quando Daciolo disse que "comunismo não vai ter vez num eventual governo nosso. Estão ando a nossa nação". Ciro ironizou com "a democracia é uma delícia. Tem certos custos". Neste momento Ciro cobrou um minuto de tinha de crédito. Boechat negou dizendo que "perdeu". Ciro então perguntou para Bolsonaro sobre endividados com nomes no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Bolsonaro desejou boa sorte para Ciro na missão de tirar os brasileiros do SPC: "Se você conseguir fazer você vai ser um santo".
O quarto bloco começou com perguntas entre os presidenciáveis. Daciolo para Meireles sobre greves. Álvaro para Daciolo sobre corrupção. Ciro para Alvaro sobre aumento salarial para o Poder Judiciário. "Pedir reajuste agora é uma imprudência profundamente acintosa". Ai Ciro disse que o juiz Sérgio Moro recebe auxilio moradia e sua esposa que é juiz também recebe. No final do debate pediu desculpas pelo erro de ter afirmado que a mulher de Mouro era juíza. Marina para Bolsonaro sobre logística. Alckmin para Marina sobre ministério. Bolsonaro para Boulos sobre privilégios. Boulos para Alckmn sobre Imposto de Renda. Meireles para Ciro sobre Saúde, encerrando o quarto bloco onde a Anvisa demora seis anos para liberar um princípio ativo.
O quinto e último bloco para as considerações finais em um minuto e meio para cada presidenciável:
Ciro Gomes - "Estamos juntos nessa batalha. Reforçar saúde das contas públicas. Dois milhões de empregos. Ajudá-lo a tirá-lo do SPC. Dê um tempo. Não se decida agora. Deus abençoe o Brasil".
Guilherme Boulos - "Saúdo a minha vice, a mídia ninja. O brasileiro está muito cansado, mas com muita esperança. O Brasil tem jeito. Fazemos política de outro jeito".
Marina Silva - "Brasil admirar as exceções. Eu mesma fui exceção. Passei por uma pequena frecha. Não vamos substituir a população pelo Centrão"
Jair Bolsonaro - "Não admitimos a ideologia de gênero. Escola sem partido. Sepultar o Fórum de São Paulo. Livre mercado. Jogarei pesado na questão insegurança pública. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
Álvaro Dias - "Vamos acabar com todos privilégios. Sérgio Moro nos apoia. Vamos refundar a República. Abra o olho. Como dizia Raul Seixas: 'tenha fé na vida. Vamos tentar outra vez".
Cabo Daciolo - "Glória a Deus. Servo de Deus Vivo. Nosso vice profissional da Educação. Geremias: sou a quem conhece os planos".
Geraldo Alckmin - "Vamos tirar as coisas do papel. Ajuste fiscal pelo lado da despesa. Mudar o Brasil. Emprego e Renda".
Henrique Meireles - "Minha qualificação pensando na qualificação. Importante é o resultado. Economia. Emprego. Saúde. Educação. Segurança".
Logo após os candidatos avaliaram o debate:
Bolsonaro - "Experiência ímpar. Responsabilidade".
Daciolo - "Nação tem solução. Brasil precisa de amor ao próximo. Primeira oportunidade de expressão. Institutos de pesquisas para nos colocar nas pesquisas".
Meireles - "Debate produtivo. Eu me apresentei. Não sou político tradicional".
Marina - "O debate nos deu clareza que temos que fazer a mudança, porque senão vamos para um poço sem fundo. A decisão está no voto".
Ciro - "Bom momento. Principais problemas. Brasileiro não desista do País. Coerência".
Alckmin - "Gostei do formato. Candidato para candidato. Debate longo, Procurei esclarecer. Uma coisa é falar. Outra coisa é fazer".
Boulos - "Debate muito positivo. Na campanha é maneira desigual. Eu represento projeto novo. Os outros são 50 tons de Temer".
Álvaro - "Primeiro debate onde apresentamos como pilastra base a refundação da República. Vamos deixar de blá-blá com palavras soltas. Promessas não resolvem".
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Participaram do debate mediado por Ricardo Boechat além de Daciolo e Ciro, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (Psol) e Henrique Meireles (MDB).
Na abertura, o Grupo Bandeirantes esclareceu que convidou o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o debate, "mas ele não pode participar por estar preso", disse Boechat.
No primeiro bloco o tema emprego através de pergunta dos leitores do jornal Metro. Os oito candidatos responderam em um minuto e meio.
Começou com Álvaro Dias que acabou não respondendo, preferindo se apresentar.
Cabo Daciolo evocou imediatamente um Glória a Deus. Criticou os demais candidatos e disse que "vou dar de volta o trabalho para o brasileiro".
Alckmin afirmou ser questão central voltar a gerar emprego e renda e prometeu melhorar o Salário Mínimo.
Marina destacou que emprego é uma questão grave. "Emprego precisa ter investimentos".
Bolsonaro lembrou que "salário é pouco para quem recebe e muito para quem paga". Segundo ele "Brasil precisa ser desburocratizado".
Boulos começou dizendo que "Lula deveria está aqui". Para ele a reforma trabalhista deveria ser revogada.
Meireles ressaltou "que em oito anos criamos dez milhões de empregos quando fui presidente do Banco Central e dois milhões quando ministro da Fazenda. Mas não se cria emprego no grito, como muitos aqui pensam".
Ciro revelou que tem proposta de gerar dois milhões de empregos.
Ainda no primeiro bloco pergunta de candidato para candidato. Começou com Boulos para Bolsonaro sobre racismo. Depois de Ciro para Alckmin sobre reforma trabalhista. De Daciolo para Alckimin sobre bancos. Álvaro para Bolsonaro sobre mortalidade infantil. Alckmin para Marina sobre saúde. Bolsonaro para Álvaro sobre BNDES. Marina para Alckmin sobre aliança com Centrão. Meireles para Álvaro sobre Economia, proporcionando a Álvaro a fazer algumas perguntas: "Que País é este? Onde vamos parar? Que ministro é esse?
No segundo bloco jornalistas perguntam para os presidenciáveis com comentários de outros presidenciáveis. Começou com Marina e comentários de Meireles sobre dívida brasileira. Alckmin com comentários de Bolsonaro sobre segurança. Álvaro com comentários de Daciolo sobre violência doméstica. Ciro com comentários de Alckmin sobre reformas. Daciolo com comentários de Boulos sobre crise econômica. Meireles com comentários de Álvaro sobre venezuelanos. Boulos com comentários de Marina sobre aborto. Bolsonaro com comentários de Ciro sobre Educação. Ai um bom debate. Bolsonaro defende escolas militarizadas. Ciro rebateu que "não precisa colocar lei do chicote brabo dentro da escola. Precisamos substituir a decoreba e colocar os estudantes para pensa"
No terceiro bloco confronto direto entre os presidenciáveis. Álvaro para Alckmin sobre organizações criminosas. Meireles para Alckmin sobre Bolsa Família. Bolsonaro para Daciolo sobre a velha política. Alckmin para Marina sobre Educação. Marina para Ciro sobre transposição do Rio São Francisco. Ciro disse que faltam 3% para concluir a obra e que se eleito vai revitalizar o Velho Chico repondo matas ciliares em 100 municípios ribeirinhos. Boulos para Meireles sobre Governo Temer, onde Boulos disse que "aqui tem 50 tons de Temer" no que Meireles respondeu que "sou candidato do emprego, da renda e do desenvolvimento econômico". Daciolo para Ciro, ai aquela coisa hilária reportada acima sobre o Fórum de São Paulo e a União Única das Nações Latinas, quando Daciolo disse que "comunismo não vai ter vez num eventual governo nosso. Estão ando a nossa nação". Ciro ironizou com "a democracia é uma delícia. Tem certos custos". Neste momento Ciro cobrou um minuto de tinha de crédito. Boechat negou dizendo que "perdeu". Ciro então perguntou para Bolsonaro sobre endividados com nomes no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Bolsonaro desejou boa sorte para Ciro na missão de tirar os brasileiros do SPC: "Se você conseguir fazer você vai ser um santo".
O quarto bloco começou com perguntas entre os presidenciáveis. Daciolo para Meireles sobre greves. Álvaro para Daciolo sobre corrupção. Ciro para Alvaro sobre aumento salarial para o Poder Judiciário. "Pedir reajuste agora é uma imprudência profundamente acintosa". Ai Ciro disse que o juiz Sérgio Moro recebe auxilio moradia e sua esposa que é juiz também recebe. No final do debate pediu desculpas pelo erro de ter afirmado que a mulher de Mouro era juíza. Marina para Bolsonaro sobre logística. Alckmin para Marina sobre ministério. Bolsonaro para Boulos sobre privilégios. Boulos para Alckmn sobre Imposto de Renda. Meireles para Ciro sobre Saúde, encerrando o quarto bloco onde a Anvisa demora seis anos para liberar um princípio ativo.
O quinto e último bloco para as considerações finais em um minuto e meio para cada presidenciável:
Ciro Gomes - "Estamos juntos nessa batalha. Reforçar saúde das contas públicas. Dois milhões de empregos. Ajudá-lo a tirá-lo do SPC. Dê um tempo. Não se decida agora. Deus abençoe o Brasil".
Guilherme Boulos - "Saúdo a minha vice, a mídia ninja. O brasileiro está muito cansado, mas com muita esperança. O Brasil tem jeito. Fazemos política de outro jeito".
Marina Silva - "Brasil admirar as exceções. Eu mesma fui exceção. Passei por uma pequena frecha. Não vamos substituir a população pelo Centrão"
Jair Bolsonaro - "Não admitimos a ideologia de gênero. Escola sem partido. Sepultar o Fórum de São Paulo. Livre mercado. Jogarei pesado na questão insegurança pública. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
Álvaro Dias - "Vamos acabar com todos privilégios. Sérgio Moro nos apoia. Vamos refundar a República. Abra o olho. Como dizia Raul Seixas: 'tenha fé na vida. Vamos tentar outra vez".
Cabo Daciolo - "Glória a Deus. Servo de Deus Vivo. Nosso vice profissional da Educação. Geremias: sou a quem conhece os planos".
Geraldo Alckmin - "Vamos tirar as coisas do papel. Ajuste fiscal pelo lado da despesa. Mudar o Brasil. Emprego e Renda".
Henrique Meireles - "Minha qualificação pensando na qualificação. Importante é o resultado. Economia. Emprego. Saúde. Educação. Segurança".
Logo após os candidatos avaliaram o debate:
Bolsonaro - "Experiência ímpar. Responsabilidade".
Daciolo - "Nação tem solução. Brasil precisa de amor ao próximo. Primeira oportunidade de expressão. Institutos de pesquisas para nos colocar nas pesquisas".
Meireles - "Debate produtivo. Eu me apresentei. Não sou político tradicional".
Marina - "O debate nos deu clareza que temos que fazer a mudança, porque senão vamos para um poço sem fundo. A decisão está no voto".
Ciro - "Bom momento. Principais problemas. Brasileiro não desista do País. Coerência".
Alckmin - "Gostei do formato. Candidato para candidato. Debate longo, Procurei esclarecer. Uma coisa é falar. Outra coisa é fazer".
Boulos - "Debate muito positivo. Na campanha é maneira desigual. Eu represento projeto novo. Os outros são 50 tons de Temer".
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